Anaconda: MPF quer 12 na cadeia

Brasília – Em 145 páginas, as procuradoras da República Janice Agostinho Barreto Ascari, Ana Lúcia Amaral e Luiza Cristina Fonseca Frischeisen resumiram os milhares de episódios da Operação Anaconda. Elas ofereceram denúncia contra 12 pessoas do grupo acusado de compor uma suposta quadrilha de venda de sentenças judiciais em São Paulo. Eles são acusados pelo MPF de formação de quadrilha ou bando.

Foram denunciados: o juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, o agente da PF César Herman Rodriguez, o delegado federal José Augusto Bellini, o advogado e ex-delegado federal Jorge Luiz Bezerra da Silva. Esses quatro acusados são apontados pelo MPF como “mentores” do esquema de venda de sentenças.

Em seguida, surgem na denúncia os apontados como “planejadores, executores e gerenciadores da organização financeira da quadrilha”. São eles: Norma Regina Emílio Cunha, auditora fiscal aposentada e ex-mulher do juiz Rocha Mattos, o advogado Carlos Alberto da Costa Silva, e o advogado Affonso Passarelli Filho.

Há outro grupo composto de “auxiliares dos mentores”, que “atuam em processos de interesse da quadrilha”, agindo como “intermediários e informantes”, de acordo com as procuradoras. Nesse grupo estão: o delegado federal Dirceu Bertin, o empresário Vagner Rocha, o empresário Sérgio Chiamarelli Júnior, o juiz federal Casem Mazloum e seu irmão, também juiz federal, Ali Mazloum.

O relatório final do MPF também põe uma pedra em cima dessas plotagens e especulações.

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