Advogado diz que faz questão de vacinar a filha contra paralisia

"Faço questão de levar minha filha para vacinar. Ela tem apenas dois anos, mas com esse cuidado, ajudo a garantir a saúde dela para o resto da vida", disse o advogado Pedro Leitão hoje (25), durante a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite, destinada a crianças que ainda não completaram cinco anos de idade.

Na capital fluminense, as doses foram oferecidas em 810 locais, entre postos de saúde, igrejas, escolas e clubes. Cerca de 350 mil crianças haviam recebido a gotinha contra paralisia infantil até o início da tarde, o único balanço divulgado pela prefeitura A meta era vacinar 450 mil, o que representa 95% da população desta faixa etária na cidade. Mas os dados completos só serão conhecidos na próxima semana.

O Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, espera vacinar, no mínimo, 16,3 milhões de crianças no país, oferecendo 27 milhões de doses. O governo federal informa que investiu aproximadamente R$ 14 milhões e repassou R$ 6,3 milhões aos estados para promover a vacinação.

A estratégia de aplicar a vacina oral em massa foi adotada pela primeira vez em 1980. Essa estratégia levou erradicação da doença em território nacional. O último caso foi registrado em 1989, em Sousa, na Paraíba.

A vacina contra a pólio é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a única maneira de erradicar a doença em todo o mundo. O vírus ainda circula em países da África e da Ásia e causou quase 2 mil casos em 2006. Em 2007, foram registrados 283 até o mês de julho.

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