Brasil reduz compra de têxteis da China, diz Furlan

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou que a velocidade de crescimento das importações de produtos chineses "mais sensíveis" para a indústria brasileira, como têxteis e confecções, está-se reduzindo.

Segundo ele, isso é resultado de acordos feitos com os chineses para redução voluntária. Furlan comentou, no entanto, que a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) está olhando com muito cuidado tentativas de fraudes em importações de produtos a preços inferiores ao valor real.

"Tem-se conseguido evitar que algumas empresas fraudem o Fisco", comentou. Segundo o ministro, há um esforço grande da Polícia Federal e da Receita Federal para coibir essas práticas, que prejudicam a competitividade da economia nacional.

Furlan disse que a qualidade dos produtos chineses importados é melhor atualmente. O Brasil, segundo ele, está comprando mais componentes e equipamentos sofisticados. Como exemplo dessa melhoria, o ministro mencionou os brinquedos importados da China.

De acordo com o ministro, a atuação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) certificando os produtos para que não sejam danosos e não contaminem as crianças está permitindo um nível melhor na qualidade dos produtos.

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