Brasil ganha da Venezuela por 3 a 0

A seleção brasileira se despediu de forma tranqüila do território nacional, vencendo com sobras a Venezuela por 3 a 0. Para completar a festa, o Brasil ficou com a primeira colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Alemanha, depois da derrota da Argentina para o Uruguai, por 1 a 0 ? as duas seleções fizeram 34 pontos, mas o saldo de gols dos brasileiros foi melhor (18 a 12).

Com um Roberto Carlos participativo como há muito não se via, um Ronaldo com fome de gol, até individualista algumas vezes por querer quebrar o jejum de quase um ano sem marcar pela equipe, e um time superior ao adversário do goleiro ao camisa 1, a expectativa de bom espetáculo dos 47 mil torcedores no Mangueirão tinha tudo para se confirmar.

Logo a 1 minutos, Kaká por pouco não abriu o placar. A seleção ia assim, sobrando em campo. Bastava querer jogar que chegava perto do gol. Faltava Ronaldinho Gaúcho aparecer mais. O time tinha habilidade de sobra na frente, boas jogadas pelas laterais, mas sentia falta de um armador que chamasse o jogo para si, que colocasse os companheiros em condição de fazer o gol.

Ronaldinho Gaúcho deve ter percebido isso e quando resolveu jogar deu passe decisivo para o primeiro gol. Aos 28 minutos, tocou com perfeição para Adriano, que dominou, girou o corpo e chutou cruzado no canto esquerdo: 1 a 0.

A seleção voltou à segunda etapa da festa ainda mais motivada. Pobre Venezuela que viu, aos 6 minutos, Ronaldo fazer o gol que ele e o time tanto esperavam. Ronaldinho Gaúcho acertou passe milimétrico para Adriano. Em vez de concluir, o atacante tocou para o Fenômeno. Ronaldo podia também só ter chutado, mas driblou o goleiro, um zagueiro e tocou, cheio de habilidade, no canto esquerdo.

Péssimos anfitriões os brasileiros. Já não deixavam os venezuelanos jogar e ainda por cima faziam-nos passar por situações como a bomba na falta de Roberto Carlos, aos 16 minutos. Um "pombo sem asa", como diriam os antigos locutores, indefensável para Dudamel: 3 a 0.

Festa completa que só faltava ter Robinho em campo. Ele entrou aos 19 minutos e infernizou os defensores. Merecia ter feito o seu gol, chegou perto apenas. A Venezuela, quando podia, arriscava chutes de longe, mas, a rigor, teve de se contentar em admirar a exibição brasileira.

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