Brasil está pronto para o confronto com a Argentina

A Seleção Brasileira estréia no quadrangular final do Torneio Pré-Olémpico enfrentando a Argentina, na madrugada desta quinta-feira, às 00h10min (de Brasília), no Estádio Playa Ancha, em Valparaíso, no Chile . Para chegar à fase decisiva, o Brasil precisou passar pela Colômbia, na repescagem. Já os argentinos se garantiram antes, com o primeiro lugar no Grupo B da fase inicial.

Apesar da tradicional rivalidade, os jogadores da Seleção Brasileira garantem que estão prontos para a partida e não temem a tradicional catimba do adversário. O meia Diego, que volta ao time depois de cumprir suspensão, mostra como está o pensamento de seus companheiros para o maior clássico do continente. ?Vamos entrar em campo apenas para jogar futebol. A rivalidade existe, mas não vai interferir no nosso rendimento. Respeitamos a Argentina, mas dentro de campo esse respeito tem um limite?, afirmou Diego.

Além da volta de Diego, o técnico Ricardo Gomes confirmou outras mudanças na equipe que levará a campo. Na lateral esquerda, o treinador decidiu barrar o instável Maxwell e irá improvisar o meia Wendell. Já Daniel Carvalho substitui Dagoberto no ataque e jogará ao lado de Robinho, que promete voltar a balançar as redes, depois de passar em branco contra Chile e Colômbia. ? É claro que o primeiro pensamento é ajudar o Brasil a conquistar uma vitória. Mas se der para marcar um golzinho, fica ainda melhor?, comentou Robinho.

A única dúvida de Ricardo Gomes está no meio-campo, onde Paulo Almeida e Fábio Rochemback disputam uma posição, depois que Dudu Cearense foi bastante elogiado por sua atuação contra a Colômbia e teve sua permanência entre os titulares confirmada.

Embora não falem abertamente sobre o assunto, todos na Seleção Brasileira estão preocupados em parar Tévez, principal jogador da seleção argentina. Elano, que já enfrentou o adversário pela Libertadores do ano passado, minimiza essa preocupação. ? Não acho que tenhamos que fazer uma marcação individual em cima do Tévez. Se fosse assim, eles teriam que marcar individualmente toda a nossa seleção?, disse o meia.

(Gazeta Press)