BRA e OceanAir vão compartilhar vôos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já deu sinal verde para que BRA e OceanAir finalmente fechem um acordo de compartilhamento, segundo informações das companhias aéreas. O anúncio oficial da aprovação do órgão deve ser feito na quinta em entrevista à imprensa, que contará com os presidentes das duas empresas. Durante o evento também serão divulgados os detalhes da operação. A parceria inclui o compartilhamento de vendas de assentos em determinados vôos, o que permitirá uma melhoria dos índices de ocupação das duas empresas, além de oferecer mais alternativas de vôos e destinos aos passageiros.

A OceanAir iniciou suas atividades em 1998, prestando serviços de táxi aéreo a empresas do setor de petróleo, na Bacia de Campos (RJ). Em 2002, passou a operar linhas regionais entre os aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ), Macaé (RJ) e Campos (RJ), com aviões Embraer Brasília EMB-120. No mesmo ano, recebeu autorização do Departamento de Aviação Civil para operar como empresa de transporte aéreo regular de passageiros, carga e mala postal.

Atualmente, a companhia opera em 25 cidades, com uma frota de 12 jatos MK-28 (dois deles chegarão esta semana), três Fokker-50 (outros dois chegarão no final de maio), quatro Brasília Embraer e um Boeing 767.

Fundada em 2000, a BRA realiza atualmente uma média de aproximadamente 600 vôos mensais, para 32 destinos nacionais e oito internacionais, emprega mais de 800 funcionários e ocupa a quarta posição no mercado. A companhia é uma das apostas do mercado para ocupar o terceiro lugar entre as maiores companhia aéreas do País, atrás de TAM e Gol.

A empresa informou que está incorporando quatro aviões Boeing 767-300-ER à sua frota nas próximas semanas, além de estar negociando a compra de novas aeronaves. Uma das principais candidatas ao fornecimento dos novos aviões é a Embraer.

Segundo dados da Anac, em abril, a BRA reduziu sua participação de mercado sobre igual período de 2006 para 2,58%, ante 3,18%, enquanto a OceanAir elevou para 0,93%, ante 0,70% do ano passado. A taxa de ocupação das companhias, por sua vez, foi de 67%, no caso da BRA e de 52% para OceanAir.

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