Beija-Flor encerra desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro

Última escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, a Beija-flor foi brindada com gritos de ?é campeã? pelo público nas arquibancadas populares. Com o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana", a escola teve que correr no final da apresentação para não perder pontos por estourar o tempo limite de apresentação, de 80 minutos.

Terceira escola a exaltar a África na avenida, a Beija-Flor preparou sete carros alegóricos e 46 alas. Várias fantasias representaram a fé, a música e o folclore afro-brasileiro. Também houve referências aos rituais das mães-de-santo e ao ritmo do afoxé.

O azul e o branco, cores oficiais da agremiação, predominaram as fantasias, além dos detalhes em dourado.Mesmo com o maior número de alas de todas as escolas que passaram pela Sapucaí, a bateria entrou para o recuo aos 40 minutos de desfile – mesmo tempo das outras.

A comissão de frente da Beija-flor representou Agbas, primeiro civilização africana. Foram 15 componentes, sendo 14 homens e uma mulher. Por conta do enredo, que este ano fala sobre a África, a Beija- flor deixou de lado uma tradição de 10 anos, que trazia apenas mulheres na comissão de frente.

Vinte componentes desfilaram no abre-alas da Beija-flor. Parte dos integrantes desfilaram com de perna de pau e fantasias que imitam animais encontrados na África, tema do enredo da escola. Havia zebras, girafas e elefantes feitos com uma espécie de espuma. A bateria, de mestre Paulinho, contou com 250 ritmistas e, à frente deles, estava Raíssa, rainha da ala.

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