Bastos diz que não há pressa em ocupar penitenciária federal

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que "não há nenhuma pressa" em ocupar as 208 vagas da Penitenciária de Catanduvas, oeste do Paraná, primeira federal do País. Desde a inauguração, em 23 de junho, apenas o traficante Fernandinho Beira-Mar ocupa uma das celas. Segundo Bastos, nove Estados já pediram cerca de 100 vagas. "Os pedidos estão sendo processados nas justiças estaduais respectivas, depois virão para a Vara Federal de Curitiba e aí faremos a transferência.

Bastos confirmou ter oferecido 40 vagas para São Paulo. "A conveniência e oportunidade eles vão decidir no momento que lhes parecer oportuno", disse. "E estamos dispostos a continuar a oferta de cooperação, na medida em que nos recusamos a politizar a questão da segurança pública." O ministro não acredita em novos transtornos graves no Estado. "Se não está controlado, está sob administração correta", salientou. Segundo ele, metade dos R$ 100 milhões ofertados ao Estado serão empregados em serviços de inteligência.

O ministro esteve em Curitiba hoje para assinar um acordo de cooperação com o governador Roberto Requião (PMDB) para a construção de uma nova penitenciária estadual no Paraná, com investimento de R$ 10,7 milhões do Fundo Penitenciário Nacional. A previsão é de que sejam ofertadas mais 800 vagas na prisão, a ser construída em Piraquara ou Cruzeiro do Oeste.

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