Barreira aos transgênicos protege empresas paranaenses

A fiscalização permanente executada pela Claspar para o Porto de Paranaguá
assegura para as cooperativas e empresas paranaenses a garantia da manutenção de
mercados que exigem as importações de soja não transgênica. Esta garantia
proporciona um diferencial para a soja convencional paranaense que tem acesso
livre junto aos países importadores da Europa e de vários outros
mercados.

É o caso da China, cuja demanda pela soja convencional
paranaense está possibilitando a abertura de novos canais de negociações para a
compra em grande escala do produto, com determinação expressa que não seja
transgênico.

Dezenas de empresas do Paraná têm conseguido manter bom
desempenho de exportações de soja, com garantia de não ser transgênica,
beneficiando-se da preferência mundial por este tipo de produto que atende a
demanda crescente, ao contrário do que está ocorrendo com a soja
transgênica.

A credibilidade desta fiscalização rigorosa dos grãos
exportados fez do Porto de Paranaguá uma referência para o mundo. Esta é a
opinião do gerente de Recursos Genéticos do Ministério do Meio Ambiente, Rubens
Onofre Nodari. A Claspar é uma das empresas com melhor conceito no Brasil dentro
do seu ramo de atividade, em função do trabalho de classificação de produtos em
mais de 40 anos.

Segundo Nodari, o Paraná deve manter ?a classificação
estratégica e única? que vem realizando. ?Se o Paraná permitir a segregação –
que demanda muito trabalho e encarece a logística – o Estado perde este
referencial que ele já tem no mundo e que traz diferencial importante de
qualidade?, ressaltou.

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