Barras de aço foram utilizadas na fuga do Centro de Detenção Provisória

O secretário de Obras Públicas, Dernizo Caron, desmentiu uma matéria veiculada por um jornal da capital na segunda-feira (20) que afirmava que cinco presos fugiram do Centro de Detenção Provisória de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, após romperem a parede da cela utilizando apenas escovas de dente.

?As escovas de dente foram usadas para raspar a parede e tirar a tinta do concreto da parede. Com a tinta retirada, pasta de dente e papel higiênico, os presos fizeram uma ?argamassa? que escondeu o buraco que eles estavam fazendo na parede usando barras de aço?, esclareceu Caron durante e reunião da Escola de Governo desta terça-feira (21).

Segundo o secretário, as barras de aço vieram de fora da cela. ?Eu esquadrinhei milímetro por milímetro da cela e ela não tem nenhum pedaço de aço cortado. O que aconteceu foi uma tentativa de cortar o aço, mas eles não conseguiram?, afirmou. Além das escovas de dente, os presos teriam ainda usado giletes para raspar a tinta das paredes.

Caron explicou que a ?argamassa? confeccionada pelos presos mascarou o buraco e nem mesmo durante a revista das celas o agente penitenciário observou que a parede estava danificada.

Fugitivos

Os fugitivos Gilberto Alves de Assis, Cleverson dos Santos de Paula, Marlon dos Santos Pereira, Claudinei de Oliveira Silva e Thiago dos Santos Gomes ainda não foram recapturados. A Polícia Militar foi acionada para realizar buscas aos foragidos.

O CDP de São José, na Região Metropolitana de Curitiba, foi inaugurado em 21 de dezembro do ano passado, com capacidade para 900 presos. A unidade abriga atualmente 573 detentos, uma vez que a transferência é realizada de forma gradativa.

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