Bancos têm interesse em reduzir spreads, diz Febraban

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse ter apresentado mais de 20 propostas de redução do spread bancário ao Ministério da Fazenda, durante reunião realizada nesta terça-feira. Entre as propostas estavam a criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência, além de medidas tributárias. “Os bancos têm interesse em reduzir os spreads, porque eles representam custos”, disse Portugal.

O executivo afirmou que o principal componente do spread bancário é o custo da inadimplência, que segundo ele poderia cair, por exemplo, com medidas que permitissem o uso de garantias, tais como reservas de planos de previdência.

Portugal citou também a proposta de mudança na lei 12.431, que permite aos bancos adiar o recolhimento de impostos sobre dívidas renegociadas. Hoje este benefício fiscal vale apenas para dívidas de pessoas físicas até R$ 30 mil ou rurais. A proposta é eliminar essas restrições.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse ter apresentado mais de 20 propostas de redução do spread bancário ao Ministério da Fazenda, durante reunião realizada nesta terça-feira. Entre as propostas estavam a criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência, além de medidas tributárias. “Os bancos têm interesse em reduzir os spreads, porque eles representam custos”, disse Portugal.

O executivo afirmou que o principal componente do spread bancário é o custo da inadimplência, que segundo ele poderia cair, por exemplo, com medidas que permitissem o uso de garantias, tais como reservas de planos de previdência.

Portugal citou também a proposta de mudança na lei 12.431, que permite aos bancos adiar o recolhimento de impostos sobre dívidas renegociadas. Hoje este benefício fiscal vale apenas para dívidas de pessoas físicas até R$ 30 mil ou rurais. A proposta é eliminar essas restrições.

Margem

Segundo Portugal, a margem de lucro dos bancos representa cerca de 30% do spread bancário. E a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido das instituições financeiras no Brasil não difere do verificado em outros países, nem do apurado por empresas brasileiras de outros setores. Portugal disse que a reunião foi construtiva e que serão marcadas novos encontros entre a Federação e a Fazenda.

O presidente da Febraban afirmou ainda que a tendência dos últimos 15 anos foi de queda do spread na pessoa física e jurídica e que a concorrência faz com que os bancos reduzam esse componente da taxa de juros. “A bola agora está com o Ministério da Fazenda”, disse.