Brasília – O Banco Popular do Brasil (BPB), mais nova subsidiária do Banco do Brasil, iniciou esta quinta-feira a operação de seu projeto-piloto em um posto de atendimento da Ceilândia, no Distrito Federal. No entanto, não houve nenhuma solenidade para comemorar a abertura dos serviços. Conforme explicou a gerente-executiva do Banco Popular, Fernanda Oliveira, “este é um primeiro momento, cercado de todo cuidado, porque em estréia a gente sempre tem ajustes a fazer”. Ela disse que uma equipe do banco se encontrava no local e que, inclusive, já estava funcionando para abertura de contas, mas o ponto de atendimento não estava sequer sinalizado.
A equipe externa é coordenada pelo diretor de Canais do BPB, Robson Rocha, para quem “está sendo muito bom o funcionamento para avaliarmos nossa estratégia de atendimento, que atende perfeitamente às nossas expectativas”. Mas, ele insiste em que o endereço não seja divulgado, pelo menos até meados da próxima semana, porque entende que “se houver necessidade de qualquer correção, ela será dificultada à medida que aumenta o movimento”.
Ele pede paciência e diz que na quarta ou quinta-feira da semana que vem o BPB divulgará endereços dos pontos em implantação, gradativamente, até final de abril, e que devem somar cerca de 450 em todo o Distrito Federal. “Isso vai depender da demanda. Se houver necessidade, aumentaremos o número, de acordo com a procura”, afirmou o diretor.
Instituição financeira com personalidade própria, o BPB oferecerá todos os serviços básicos da rede bancária (abertura de contas, pagamentos de contas, poupança e crédito); e a prioridade será a inclusão bancária das populações de baixa renda e do setor informal. Segmentos que serão beneficiados com operações de microcrédito, desenvolvidas com recursos provenientes dos 2% de saldo de depósitos à vista no Banco do Brasil, conforme resolução do Conselho.