Banco Mundial empresta US$ 1,1 bilhão para o Brasil

A diretoria executiva do Banco Mundial aprovou um empréstimo de US$ 1,1 bilhão para o Brasil, que será usado para financiar o crescimento do país, melhorias na infra-estrutura das estradas federais e a redução da pobreza das populações rurais dos Estados do nordeste.

A diretoria também discutiu o relatório sobre progressos na estratégia de assistência ao país, que avalia os progressos no médio prazo e descreve os ajustes que estão sendo feitos para fortalecer mais a contribuição do Banco Mundial no Brasil.

Segundo nota divulgada pelo Banco Mundial, US$ 601,5 milhões serão aplicados no Segundo Empréstimo Programático para Crescimento Sustentável e Eqüitativo, que irá consolidar as realizações fundamentais do Brasil implementadas pela agenda de reformas microeconômicas em 2004-2005.

O empréstimo irá dar suporte a medidas específicas com objetivo de reduzir os custos de logística, melhora do ambiente de investimento, aprofundamento da intermediação financeira e melhora da absorção da tecnologia e inovações. O programa tem como objetivo aprofundar as reformas necessárias para fortalecer a perspectiva de crescimento no longo prazo.

O Banco Mundial informou que outros US$ 501,25 milhões serão aplicados no Projeto de Transporte Rodoviário, que tem como objetivo estimular um maior crescimento econômico através do aumento da eficácia no uso da infra-estrutura das estradas federais do Brasil.

"Isso será alcançado através do apoio à primeira fase do Programa de Reabilitação e Manutenção das Estradas Federais do governo brasileiro e um amplo programa de fortalecimento de atividades institucionais para melhorar a eficácia e sustentabilidade dos programas de investimento em transporte rodoviário", diz a nota do Banco Mundial.

Finalmente, US$ 37,5 milhões serão usados para reforçar o programa de redução da pobreza na zonal rural do Ceará. O empréstimo aprovado pelo Banco Mundial é em dólar e tem um prazo de pagamento de 17 anos, incluindo cinco anos de carência. As informações são do site do Banco Mundial (http://www.worldbank.org/).

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