Cerca de 1.500 mortes violentas ocorreram no mês de julho somente em Bagdá e seus arredores, revelou hoje o vice-ministro da saúde do Iraque, doutor Sabah al-Husseini. Ainda de acordo com ele, aproximadamente dois terços dos falecimentos ocorridos na capital e seus arredores desde janeiro foram por motivo de violência.
Os números apontam para um recrudescimento da violência em Bagdá em 2006. No ano passado, cerca de um terço das 10.105 mortes registradas em 12 meses na capital ocorreram em episódios de violência. Os números não incluem soldados da coalizão militar estrangeira liderada pelos Estados Unidos.
Somente este ano, quase 9.000 pessoas morreram em incidentes violentos ocorridos em Bagdá e seus arredores. "Esperamos que as mortes violentas diminuam no que resta de 2006", disse Husseini. "Até agora, infelizmente, ela duplicaram e as mortes por violência já representam dois terços do total.
Os números do Ministério da Saúde do Iraque pareciam consistentes com os dados levantados pelo serviço funerário de Bagdá. No mês passado, 1.815 corpos passaram pelos necrotérios locais, disse o doutor Abdul Razzaq al-Obeidi, diretor assistente do serviço funerário bagdali. Segundo ele, cerca de 85% dos corpos tinham algum sinal de violência.