Aviação executiva rebate crítica por atraso em aeroportos

A Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que representa empresas de aviação executiva, considerou "absurdas" as declarações do presidente da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, de que os atraso nos últimos dias nos aeroportos de Brasília e Congonhas foram conseqüência de um aumento "excepcional" no tráfego de pequenos jatos. Segundo o brigadeiro tais jatinhos, de turismo ou das campanha eleitorais, estariam sobrecarregando os controladores de vôos nos aeroportos.

Para o diretor executivo da Abag, Adalberto Febeliano, a culpa não é de "excesso de aviões executivos", mas do "estado precário do sistema de controle de tráfego aéreo do País". Segundo ele, a aviação geral representa 5,4% do movimento total de aviões do Brasil. "A desculpa do brigadeiro é que está errada", diz ele.

Ontem, Pereira afirmou que o sistema de controle de tráfego está trabalhando com oito controladores a menos, pois, atendendo a normas internacionais de segurança, os mesmos foram afastados após o acidente da Gol. "Se uma carência de oito controladores deixa o sistema desse jeito, é sinal que a situação é pior do que imaginávamos.

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