Passados alguns dias da redução do IPI para os automóveis, o mercado ainda está meio confuso. Quem for comprar um carro agora deve ficar bem atento. Algumas concessionárias, com o anúncio da queda do imposto, retiraram o preço promocional que vinham praticando, abaixo da tabela, e estão usando apenas a dedução do IPI, que em alguns casos pode ser até menor que o antigo desconto.
Faltou transparência à maioria das fábricas, que não divulgaram ao público a tabela completa com os novos preços de todos os seus modelos. As únicas exceções foram a Ford a Fiat, que fizeram anúncios em jornais.
As demais, como a General Motors, Volkswagen, Renault e Citroën – e também Toyota, Honda e Nissan, que costumam fazer promoção só na rede -, abriram seus preços apenas nos pontos-de-venda.
Alguns grupos de revendas chegaram a mostrar os novos valores, mas havia divergência entre eles. Os valores não coincidiam. Antes de comprar um carro novo é necessário muita pesquisa, visitar revendas e ler classificados dos jornais A confusão é geral. Bom até é pegar tabelas de setembro, outubro e novembro para comparar com os preços atualmente oferecidos.
É bom se certificar se houve ou não abatimento do imposto na forma proposta pelo governo. É bom lembrar que os revendedores tinham carros em estoque e não ficou bem claro se as montadoras refizeram os faturamentos com os descontos do novo IPI.
Para não ser enrolado, o negócio é ficar esperto e comparar, uma vez que as próprias fábricas se esquivaram de dar alguma referência ao comprador. Também é preciso checar o catálogo de equipamentos para ver que tipos de acessórios e opcionais estão incluídos em cada modelo. Desconfie, pois ninguém faz milagre da noite para o dia.