Prius: carro híbrido utiliza dois motores

Um Prius, da Toyota, foi exposto na Avenida Paulista, na calçada em frente ao número 1313, onde fica o prédio da Fiesp em São Paulo, durante a realização do I Workshop sobre Veículos Elétricos Híbridos realizado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética.

O objetivo do encontro foi apresentar a tecnologia de veículos elétricos, que reduzem a poluição atmosférica. O Toyota Prius é o primeiro veículo híbrido fabricado em escala comercial. Chegou em 1997 no mercado japonês e já vendeu 100 mil unidades em mais de 20 países.

O Prius possui um sistema comandado por computador que alterna o uso do motor a gasolina e do elétrico, ou ambos simultaneamente, de acordo com as condições de dirigibilidade.

A preocupação com a poluição não está somente na adoção do motor elétrico. O freio do Prius é regenerativo: usa a energia gerada pelo movimento das rodas para transformá-la em eletricidade para as baterias e o computador de comando do veículo desliga automaticamente o motor a combustão quando o veículo pára, economizando combustível e diminuindo a emissão de poluentes.

Cálculos feitos pela Toyota mostram a importância de iniciativas como essa: se os 100 mil Prius vendidos rodarem de 6 a 10 mil quilômetros por ano, a redução no consumo anual de gasolina pode chegar a 30 milhões de litros, o que significa até 70 mil toneladas a menos de dióxido de carbono (CO2) jogado na atmosfera. As emissões de CO2 são de 50% em relação a um automóvel com motor convencional.

O motor a combustão é um 1.5 de 4 cilindros em linha refrigerado a água, com 58 cavalos. Quem decide qual dos motores (a combustão ou elétrico) vai funcionar não é o motorista, mas o computador de bordo. Sensores instalados nos sistemas de freio e de aceleração indicam qual deles deve funcionar e em qual regime de rotação.

Quando o computador do Toyota Prius recebe informação de que o motorista está exigindo mais do carro (ao pisar fundo no pedal, por exemplo) ele faz os dois motores funcionarem.

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