A Opel lançou no Salão de Paris um protótipo que chama a atenção de todos que o vêem, pelos pára-lamas elevados, o capô em cunha e a traseira ousada e alongada. Um carro de fazer inveja ao “homem-morcego” pelo estilo agressivo de suas linhas, apesar de seu motor ser um 1.3 litro.
Mas o grande apelo do carro está, além do “design” ousado e esportivo, no motor, que pode chegar a mais de 30 km/litro de óleo diesel, em condições especiais e a velocidade final de até 250 km/h.
Motor 1.3
O protótipo Eco-Speedster teve a aerodinâmica melhorada através de um perfil em cunha mais marcado, rodas mais largas e uma seção traseira alongada. Com o Eco-Speedster, a Opel demonstra, de forma expressiva, o potencial de desempenho do futuro motor Ecotec CDTI de 1,3 litro. Nos testes iniciais, realizados em circuito fechado, este protótipo de 112 cavalos atingiu uma velocidade superior a 250 km/h, tendo registrado um consumo de combustível, segundo normas européias, de apenas 3,2 litros de óleo diesel para rodar 100 km. O propulsor está dotado de injeção de combustível “multi-jet common rail” de última geração, quatro válvulas por cilindro e turbina de geometria variável. Este motor de quatro cilindros é a primeira unidade completamente nova desenvolvida pela recém-formada “joint-venture” Fiat-GM Powertrain.
Peso de 660 kg
O Eco-Speedster é baseado no “roadster” Speedster de motor central, mas possui nova carroçaria em fibra de carbono com aerodinâmica mais evoluída. Com coeficiente aerodinâmico significativamente reduzido para 0.20 e um peso ainda mais baixo (total em torno dos 660 kg), o Eco-Speedster retoma o tema que outro protótipo Opel escreveu na história há 30 anos. Em junho de 1972, no circuito de testes da fábrica em Dudenhofen, um Opel GT modificado, equipado com um motor turbodiesel de 2,1 litros de 95 cv, foi notícia de destaque ao quebrar vários recordes mundial para motores a diesel, atingindo a velocidade máxima de 197,5 km/h. Pouco tempo se passou e com o Rekord 2.1 D a Opel trazia ao mercado o seu primeiro automóvel de passageiros com motor Diesel. Quando o recordista GT fez o seu aparecimento, essa foi a primeira vez que o termo “esportivo” se associou ao motor a diesel. O automóvel a diesel ainda é proibido no Brasil. Que pena!