Omega, o sedã de luxo da GM

Em abril de 2003, a Chevrolet apresentou à imprensa especializada o Omega totalmente renovado, com um “design” novo, diferente de tudo já visto na sua categoria, mas mantendo o requinte e a elegância, sem se esquecer da modernidade, trazendo algumas novidades que se sobressaem entre outros sedãs.

Modelo topo da linha Chevrolet, o Omega 2003 é o líder no segmento dos sedãs grandes, voltado principalmente para as pessoas de bom poder aquisitivo e supera todas as expectativas que se possa esperar dele. Suas linhas muito mais fortes, mais refinadas, mais modernas, de proporções harmoniosas, que transmitem “status”, e que ao mesmo tempo, mantêm a imagem da marca.

O desenho do Omega ganhou linhas mais angulares e robustas. O perfil retilíneo acentuou o ângulo mais baixo da dianteira, o que melhorou o coeficiente aerodinâmico, passando o Cx de 0,340 para 0,319. O “design” é todo voltado para a grade trapezoidal, estabelecendo um visual marcante e de forte caráter.

Seu visual interno conta com acabamento em prata acetinado no console, câmbio, freio de mão, volante e nas saídas do ar-condicionado resultando num ambiente moderno e requintado. O “design” do painel também valoriza o acabamento, com os instrumentos posicionados para permitir leitura perfeita. Nele destaca-se o computador de bordo composto por três mostradores de cristal líquido, com 12 funções, várias delas totalmente programáveis, já adaptadas para a língua portuguesa. O sistema de som é totalmente integrado ao painel, composto de um rádio AM/FM, “tape-deck” e “CD-changer” para seis discos no próprio aparelho. E o conforto dos bancos de couro é valorizado pelo acionamento elétrico das oito funções de regulagem dos bancos dianteiros.

Na traseira, o destaque fica por conta das novas lanternas em formato triangular, que avançam pela lateral. A tampa do porta-malas foi modificada para acompanhar a modernidade do modelo.

Mas o que chama a atenção mesmo, é a colocação do freio de mão à direita do console, do lado do passageiro. Além do preto Phantom, o Omega será comercializado com duas cores novas, o cinza Storm e o prata Silver. As três cores são metálicas. O carro está disponível no mercado brasileiro somente na versão CD ao preço de R$ 133,9 mil. (BN).

OLHO CLÍNICO

O motor V6 de 3.8 litros que equipa o Omega 2003 é capaz de desenvolver 200 cavalos de potência a 5.200 rpm, com torque de 31 kgfm a 4.000 rpm. A motorização é acoplada a transmissão automática de quatro marchas, com três programas, sendo um econômico, um para terrenos de pouca aderência e o esportivo que faz o modelo atingir os 100 km/h partindo do zero em 10 segundos.

Ao rodarmos com o novo Omega, podemos sentir seu desempenho, que nos proporcionou confiança nas ultrapassagens e garantia de boa performance para nossas rodovias. As novas rodas de 16 polegadas, que vêm com pneus 215/60 R16V, conciliam grande capacidade de tração, sem perder o conforto. A suspensão foi recalibrada e rendeu benefícios em conforto, que garantem excepcional comportamento dinâmico em qualquer condição de piso, em todas as situações de tráfego, tendo como referência as condições de piso e clima brasileiros.

Nem parecia que estávamos dirigindo um veículo de grandes dimensões, pois o novo Omega 2003 responde com precisão a aceleração imposta pelo pé direito do motorista. Quanto à segurança ativa, os freios possuem sistema antiblocante (ABS) de 5.ª geração, com distribuição eletrônica de frenagem (EBD). As mudanças na calibração do sistema de direção proporcionaram um aumento na dirigibilidade, melhorando a sensibilidade e controle do motorista em todas as situações e velocidades.

Mas para um carro de luxo de grande porte, como é o caso do Omega, não pudemos deixar de notar a de falta alguns itens de conforto, que já são aplicados em alguns modelos da linha Chevrolet fabricada no Brasil. Por exemplo: ao desligar o carro, você desce para falar com alguém rapidamente e precisa se afastar do carro por pouco tempo, aciona o botão do alarme e travamento de portas no chaveiro e as janelas que estão abertas não se fecham. Você tem que voltar e ligar a chave para fechá-las.

Outro item nada agradável é o acionamento do seu alarme. Dois toques de buzina para travar e um toque para abrir. Totalmente dispensável. Principalmente se você mora em um condomínio e chega após as 22 horas. Acaba incomodando os demais moradores. Durante a viagem que fizemos com o modelo testado, notamos também que quando acionamos a haste para jogar água no pára-brisa dianteiro, a quantidade de água que sai é pouca. São alguns detalhes que se resolvidos pela General Motors, melhorariam ainda mais o conforto de seus proprietários. (BN).

FICHA TÉCNICA