Durante o 10º Michelin Challenge Bibendum, no Rio de Janeiro, o Jornal do Automóvel teve a oportunidade de andar no futurista Audi e-tron.
Logo ao (tentar) entrar no belo esportivo, a primeira surpresa ficou por conta da maçaneta.
Ao aproximar a mão da porta ela surge de uma saliência existente na parte exterior da porta. Não precisa se encostar em nada. Com a simples aproximação da mão a maçaneta aparece.
O “design” revolucionário do veículo extravasa do exterior para o interior. Ao ligar o modelo, tanto o painel quanto o câmbio movem-se automaticamente para serem utilizados pelo condutor.
Como não há caixa de câmbio, o console central esconde apenas uma alavanca que determina a direção do carro e que só aparece quando o veículo é ligado. Ponteiros? Que ponteiros? Tudo digital. Espelhos? Não há nenhum espelho no carro. Todos retrovisores são telas de LCD.
O modelo possui baixo peso bruto, cerca de apenas 1.350 kg, e elevado torque garantindo grande performance. Seu torque realmente impressiona. Quatro motores elétricos (dois no eixo dianteiro e dois no traseiro) que juntos somam 313 cavalos de potência e 4.500 kgfm de torque, aceleram o cupê de alumínio de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos.
Além da força, pouco comum nos carros elétricos, impressiona também a autonomia do modelo. Com a carga completa, feita entre seis e oitos horas, o veículos roda até 248 km.
O Audi cumpre o sprint de 60 para 120 km/h em apenas 5,1 segundos. Atinge uma velocidade máxima limitada de 200 km/h. O e-tron é capaz de distribuir o torque dos motores elétricos entre as rodas conforme necessário. Seu torque é a chave para um nível de tração excelente.
Graças também ao seu baixo peso, distância entre eixos curta e distribuição de peso ideal para a manipulação dinâmica, o Audi e-tron tem boa dirigibilidade, inclusive em curvas.
Baterias de lítio-íon localizadas, para um melhor centro de gravidade, estão posicionadas atrás dos dois assentos da cabine e à frente do eixo traseiro, geram energia efetiva de 45 quilowatts-hora.
Seu pacote tecnológico inclui ainda um sistema de informação sobre o fluxo de tráfego que avisa, por exemplo, a ocorrência de paralisação repentina do trânsito e avisa sobre os semáforos à frente.
Apesar de tanta tecnologia, os engenheiros da Audi ainda se preocupam com a ausência do barulho do motor, principalmente por causa da potência do modelo. Logo depois que andamos com o carrão, ele foi levado para recarregar suas baterias.
Em cima do porta-malas existe um “flap” que se abre para conectar a tomada de carga. Junto à entrada do carregador há um “display” mostrando o nível de carga das baterias. Com a carga completa, feita entre seis e oitos horas, o veículos roda até 248 km.