Aumento do mínimo trará fôlego ao consumidor, diz economista

Rio ? Na avaliação da diretora do Instituto Fecomércio do Estado do Rio de Janeiro, Clarice Messer, o reajuste de R$ 50 no salário mínimo, que começa a vigorar a partir de 1º de abril, trará um fôlego ao consumidor em termos de poder de compra.

Segundo ela, o aumento reforça esse processo, que vem sendo percebido desde o ano passado. "Em 2005, tivemos uma inflação contida, principalmente para a renda familiar de até dois salários mínimos", disse, acrescentando que "as indicações, mais uma vez, são de que a inflação em 2006 estará contida".

Na análise da economista, sob a perspectiva do comércio, dois fatores têm de ser levados em consideração. "O poder aquisitivo do consumidor é um elemento muito forte da avaliação do comerciante, pois o comércio vive do consumidor. Se o consumidor está melhor, essa é uma boa indicação para o comércio", observou.

Ela ponderou, no entanto, que o aumento anunciado ontem (24) pelo governo terá impacto sobre os custos do comércio. Não há uma medida específica para isso, acrescentou Clarice, ao afirmar que "nem todo o benefício dessa recomposição do poder de compra repercute de forma líquida no comércio porque, para o setor, uma parte desse aumento representa também aumento de custo".

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