Atividades Complementares entusiasmam participantes do Fera

Nas chamadas ?Atividades Complementares? do Festival de Artes da Rede Estudantil (Fera) de Toledo, os alunos aprendem lições úteis para toda a vida, como inventar peças de vestuário, desenvolver os sentidos ou mesmo aprender regras do trânsito. A oficina ?Confecção de Peças Ousadas?, do estilista João do Lixo, ensina aos alunos como reaproveitar roupas velhas ou fazer novas. ?Faço uma sensibilização com eles, mostrando como preservar o meio ambiente reaproveitando, reduzindo e reciclando o lixo?, explicou João do Lixo.

Segundo a aluna Patricia Fanhani, 16 anos, do Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, do município de Jesuítas, além de se sensibilizar com questões ambientais, agora poderá refazer o guarda-roupa sempre que já estiver cansada das peças antigas. ?Gostei de poder aprender um pouco sobre estilismo e costura com o reaproveitamento de objetos que quase sempre vão para o lixo. Assim, estarei na moda sem gastar dinheiro?, comemorou.

Já a atividade ?Labirinto das Sensações? tem a proposta de sensibilizar os cinco sentidos. Segundo a oficineira Flávia Strongolli, nessa oficina os alunos são estimulados a prestar atenção para cada sentido, separadamente: ?Nossa sociedade prioriza bastante a visão. Então, uma boa experiência é fazer com que a criança se sensibilize quanto aos outros sentidos. Colocamos uma venda em seus olhos e ela caminha seguindo a música. Ou ainda através do paladar ela descobre o que está comendo, por exemplo?, disse.

O trânsito também é outro assunto abordado com as crianças e adolescentes. Na atividade ?Jogos Educativos? são realizadas atividades nas quais as crianças criam noções para um dia ser um motorista consciente. Jorge Hidaka, responsável pela oficina, explica que ?através de atividades lúdicas, conseguimos estimular os alunos a absorver o conteúdo de forma fácil, enquanto se divertem?.

Na oficina de ?Sensibilização Musical Sonora e Visual? mais de 400 crianças ? das 3ª e 4ª séries ? aprendem música em quatro dias, através de desenhos, fotos e sons. O oficineiro Walmir Teixeira explica que, através da ligação de imagem e sons, consegue sensibilizar as crianças, e, assim, tornar o aprendizado da música mais fácil. ?Queremos que eles sintam a música, sintam as imagens e conseqüentemente façam uma ligação entre uma coisa e outra?, disse.

Alunos como Nicolas Garcia, 11, da Escola Municipal Norma Demenesk Belloto, de Toledo, se dizem maravilhados com a experiência. Ele sente que pode, inclusive, se tornar cantor. ?Aprendi tão facilmente a tocar a flauta que já me sinto um músico?, comentou.

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