O atacante Roger, da Ponte Preta, escapou nesta quarta-feira (30) de uma punição que poderia ser severa. Mesmo depois de dar uma ?peitada? no auxiliar Gilson Bento Coutinho, ocorrida na partida de abertura da Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Gama, Roger foi punido com apenas quatro jogos de suspensão. A decisão foi tomada pela 3.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça (STJD), no Rio de Janeiro.
?Deus é justo?, comentou, emocionado, Roger, presente na audiência. A pena foi branda, segundo os dirigentes do time de Campinas, graças à inteligência do advogado Gustavo Cavalcante. A primeira manobra foi evitar a exibição do vídeo do lance. Depois, Cavalcante desclassificou o artigo 253 – agressão, sujeito a pena de 120 a 540 dias – e conseguiu que o lance fosse enquadrado no artigo 252 (ofensas morais). A decisão foi unânime por três votos. Como já cumpriu suspensão automática, Roger ficará de fora por mais três jogos, contra Barueri, Santo André e Ituano.
Na mesma súmula, havia mais duas ocorrências. O técnico Nelsinho Batista foi absolvido por ofensas morais e a direção da Ponte Preta absolvida por não ter pago, na ocasião, a taxa de arbitragem. O valor foi quitado, posteriormente, junto à Federação Paulista de Futebol (FPF), que também acabou sendo poupada de punição. O lucro, portanto, foi quase total, porque a Ponte venceu o Gama por 1 a 0, somando seus três primeiros pontos na Série B do Brasileiro.
Depois de perder para o CRB, por 1 a 0, terça-feira, em Maceió, a Ponte perdeu a liderança para o Marília – pelo critério de número de gols marcados (10 a 5). O time, agora, aguarda a complementação da quarta rodada, quando pode ficar fora das primeiras quatro posições.