Assembléia debate Orçamento do Estado para 2006

O Orçamento do Governo do Paraná para 2006 foi debatido nesta quarta-feira (16) na Assembléia Legislativa que realizou a última audiência pública para analisar o assunto. O secretário do Planejamento e Orçamento Geral, Allan Marcelo Campos, e o chefe da coordenadoria de orçamento da Secretaria, Otaviano Fabri Ferraz, fizeram explanações e responderam dúvidas. Além dos deputados, participaram da audiência prefeitos, vereadores e diversas lideranças de organizações paranaenses.

Campos destacou que o desafio é dispor de mais recursos para investimentos, uma vez que o montante destinado para setores como saúde e educação já é grande. ?A prioridade para 2006 não é iniciar coisas novas, é terminar aquilo que já está em andamento?, explicou.

Segundo o secretário, as obras que foram programadas, mas ainda não tiveram início, serão executadas desde que haja tempo hábil para seu término antes do fim deste mandato, conforme exigência da legislação federal. Dentre estas obras, destacam-se a construção de presídios, educandários e hospitais.

Dentre as principais áreas que terão acréscimo de investimentos, se comparadas ao ano de 2005, está a saúde cujo investimento vai aumentar de R$ 8,176 milhões para 1,010 bilhão. Secretarias como as da Educação, Transporte, Segurança Pública, Trabalho, Emprego e Promoção Social, Justiça e Cultura também terão acréscimo de recursos.

Quanto a possibilidade de reajustes, o secretário declarou que o governo do estado vem tratando a questão do aumento do funcionalismo público por categoria. ?Então, seguramente, deve haver novas possibilidades de reajuste salarial para o ano que vem, mas olhando para a situação de cada categoria específica?, afirmou.

?Eu não tenho dúvidas de que todos os esforços estão sendo feitos para que todos os compromissos de campanha do governador sejam cumpridos até o final deste mandato?, concluiu.

O relator do orçamento na Assembléia, deputado Marcos Isfer, destacou que a audiência pública tem o intuito de esclarecer a população sobre os recursos do Estado. ?Quando se fala em orçamento, em R$ 17 bilhões, acha-se que tem dinheiro fácil, que dá para tudo. Mas, tirando algumas questões obrigatórias, resta muito pouco para aplicação livre?.

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