ANTT estuda novas concessões rodoviárias, diz ministro

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse hoje que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado na segunda-feira pelo governo, não incluiu outros lotes de rodovias que poderiam ser concedidos à iniciativa privada – além dos sete trechos cujo processo de concessão está em análise no governo – porque esses novos lotes ainda não estão maduros.

"Hoje, a Agência Nacional de Transportes Terrestres está fazendo o estudo de um outro lote de concessões que, tão logo seja concluído, será encaminhado ao Ministério dos Transportes, que por sua vez o levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que faça uma avaliação", disse o ministro, no seminário sobre "A participação do Conselho de Autoridade Portuária na Gestão Portuária", promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários

No final de 2006, o diretor-geral da ANTT, José Alexandre Resende, havia dito que existe um potencial entre 12 mil e 15 mil quilômetros de rodovias, que teriam condições de serem concedidos à iniciativa privada ou de serem operados por meio de Parceria Público Privada (PPP). A agência tinha então a intenção de fazer um inventário de 3,5 mil quilômetros, que poderiam ser licitados em um terceiro leilão de rodovias, depois, portanto, do leilão dos sete trechos cujo edital já foi concluído pela agência.

O processo de concessão desses sete trechos, porém, foi suspenso pelo governo no início do mês para que pudesse ser feita uma reavaliação do edital, na tentativa de reduzir o custo de pedágio. Passos ressaltou que o governo pretende fazer esse leilão. "Vamos avançar, vamos fazer as concessões", afirmou o ministro, acrescentando que o grupo de trabalho para reavaliar o edital já está trabalhando.

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