O mínimo a dizer sobre Geraldo Alckmin, candidato tucano à Presidência da República, mesmo com os números frustrantes das últimas pesquisas, é que sua fé continua inabalável. O ex-governador de São Paulo, segundo o Ibope, hoje perderia para Lula por 44% a 27% dos votos e a fatura estaria liquidada no primeiro turno.
Alckmin, no entanto, tem olhos mais confiantes para ler a pesquisa e não arreda pé da certeza que a solução definitiva virá somente no dia 29 de outubro, data marcada para a segunda rodada de votação entre os dois primeiros colocados. Ele estará lá, polarizado com o atual inquilino do reconstruído Palácio da Alvorada.
Para isso trabalha com ânimo incessante, em especial na conquista de apoiadores de primeiríssimo time. Um desses graduados poderá ser o ex-presidente Itamar Franco, que desembarcou com armas e bagagens na campanha do governador Aécio Neves. Alckmin decidiu ir a Minas para, em meio a uma tertúlia regada a ?café com pão de queijo? trazer Itamar para sua trincheira.
Enquanto isso, seus atiradores de elite miram os pontos vulneráveis do bivaque adversário. José Jorge diz que Lula não aceita debater por medo e despreparo e o senador Heráclito Fortes atribui ao PT a láurea de ?PhD em corrupção?.