Alckmin recorre de decisão do TSE sobre gastos

A coligação "Por um Brasil Decente" (PSDB-PFL), do candidato Geraldo Alckmin, recorreu hoje da decisão de ontem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de rejeitar permissão para um aumento de R$ 10 milhões nos gastos da campanha do tucano. A legislação eleitoral não autoriza o aumento do limite de gastos durante a campanha, mas a defesa de Alckmin alegou que o tribunal aceitou ontem o pedido de alteração do limite de gastos da coligação "A Força do Povo" (PT-PCdoB-PRB).

Segundo informou o site do TSE, a coligação alegou que a decisão de rejeitar seu pedido, mas aceitar o da coligação adversária, viola o princípio da isonomia, e compromete "a lisura do pleito, por Alckmin ficar "limitado ao montante de 85 milhões de reais, tendo de enfrentar um contendor ao qual a Justiça Eleitoral possibilitou gastar até 115 milhões de reais". A coligação afirma que isso "causaria um profundo e notório comprometimento da lisura do pleito, pois um dos disputantes obtém, de forma privilegiada, o direito de gastar quase 30% a mais que seu concorrente".

A coligação pede a reconsideração da decisão do tribunal, tomada ontem pelo ministro José Delgado. Caso Delgado não aceite a demanda, os advogados solicitaram que a questão seja submetida à apreciação do Plenário do TSE.

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