Alckmin comenta Datafolha e diz que pesquisas erram

O candidato da coligação PSDB-PFL à presidência da República, Geraldo Alckmin, comentou hoje o resultado da mais recente pesquisa Datafolha, que indica uma ampliação da vantagem de seu adversário, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, neste segundo turno. O tucano salientou que "apesar do respeito por esse instituto sério (Datafolha), as pesquisas erram". Em entrevista concedida hoje às rádios Bandeirantes e BandNews, o presidenciável disse que sempre gostou de estatística, mas considera "uma barbaridade" os erros dos institutos de pesquisas no primeiro turno dessas eleições, pois de acordo com os mesmos, ele não chegaria ao segundo turno. "A campanha inteira era: Não vai ter segundo turno. Você pode escolher quem errou menos", ironizou.

Alckmin disse que no primeiro turno, sua votação foi subestimada e a de Lula superestimada por um problema de metodologia. O tucano evitou comentar se a queda de três pontos porcentuais que registrou na pesquisa tem alguma relação com a postura mais agressiva que adotou no debate do último domingo. Na sua avaliação, a campanha deste segundo turno começará mesmo a partir de amanhã (dia 12), quando entra no ar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. "O segundo turno começa com TV e rádio, é uma outra eleição, zera tudo, vamos crescer de novo e chegar lá, estou sentindo isso nas ruas", destacou. E emendou: "O mais difícil foi chegar ao segundo turno. Vou olhar nos olhos (do povo), ganhar a confiança da população brasileira e chegar lá (ao Palácio do Planalto).

Ao comentar o fato de que as pesquisas indicam um País dividido entre sua candidatura e a de Lula, o tucano afirmou: "Vou unir o País ao dia seguinte da eleição, para trabalhar e fazer as reformas necessárias." E citou que ganhou em 11 Estados, sendo que a maior votação proporcional foi em Roraima. "E ganhei em Aracaju, capital de Sergipe e em centenas de municípios do Nordeste." Ele disse que, se for eleito, sua primeira medida será o envio, ao Congresso Nacional, as reformas política (com voto distrital e fidelidade partidária) e a tributária. Ele disse, ainda, que é favorável à reeleição.

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