Num ranking de 40 países elaborado pela Organização Mundial do Turismo, em termos de destinos mais procurado por viajantes internacionais, o Brasil ocupa o 36.º lugar, superando apenas Austrália, Indonésia, Bulgária e Dinamarca. Em 2005, 5,6 milhões de turistas visitaram o Brasil, com receita da ordem de US$ 3,9 bilhões, ou 0,6% do mercado global.
A boa notícia é que a média brasileira de crescimento do fluxo turístico externo foi a maior do mundo (11,8% de 2004 para 2005), período que serviu de base para o levantamento e, com exceção do México, que recebeu 21,9 milhões de visitantes, nenhum outro país latino-americano teve desempenho superior ao nosso.
Diante disso, é urgente que o governo e o trade sintonizem de modo efetivo os esforços na percepção duma realidade incômoda, mas passível de mudança. Países menores que o Brasil, mesmo observadas as características naturais, históricas e culturais de cada um, tiveram desempenho bastante superior.
Em particular, o relatório da OMT destaca Turquia, Malásia, Ucrânia, Polônia, Grécia, Portugal, Arábia Saudita e Croácia, entre outros, que receberam um fluxo admirável de turistas.
Investimentos na divulgação correta e proficiente da multiplicidade de atrações (não só Carnaval e praias) deve ser o primeiro item dessa agenda.