Aeronáutica decide aquartelar funcionários do Cindacta 1

O Comando da Aeronáutica decidiu aquartelar os todos os funcionários do Cindacta 1, de Brasília, inclusive os 150 controladores do tráfego aéreo que foram convocados para permanecer em seus postos de trabalho dia dois de novembro, quando houve crise nos vôos. A justificativa para a convocação de todos os controladores e militares que trabalham no Cindacta foi a apresentação de um número significativo de atestados médicos por controladores, cujo número a Aeronáutica não informou. Não há previsão de quanto tempo os militares ficarão lá. Eles estão sendo convocados e informados a levarem consigo roupas de cama e objetos pessoais.

Desde domingo, quando dois controladores se ausentaram do trabalho por problemas de saúde e pessoais, voltou a se instalar o caos nos aeroportos do País. Ontem, a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, convocou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, que durou cerca de três horas e meia, para saber o que estava acontecia nos aeroportos para causar atrasos em vôos em todo o País.

Depois da reunião, a Casa Civil distribuiu uma lacônica nota dizendo que a ministra Dilma determinou que fossem adotadas "medidas necessárias para sanar no menor tempo possível" o problema, mas não informou quais seriam. Ontem mesmo, os funcionários do Cindacta começaram a ser convocados para comparecer a uma reunião hoje. Todos os que chegavam eram avisados que não sairiam mais, que estavam aquartelados, repetindo a operação do dia dois de novembro.

A Aeronáutica não confirma que a decisão de aquartelar o pessoal foi tomada como decorrência da reunião com a ministra Dilma, na qual o comandante, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, estava presente. A força informa que a decisão foi tomada hoje por causa da apresentação de atestados, mas não diz quantos.

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