A 23 dias dos primeiros treinos para o GP do Brasil de Fórmula 1 ainda há coisas por fazer em Interlagos. O autódromo, de fato, não foi entregue no prazo definido em contrato – 1 mês antes da prova marcada para 22 de outubro. No entanto, a situação não é tão crítica como a preocupação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e da empresa Interpro, promotora da corrida, fazem parecer. As obras pendentes podem facilmente ser concluídas em prazo rápido, sem comprometer a realização do evento.
São cinco os itens mais trabalhosos a serem feitos em Interlagos: a colocação da barreira de pneus na parte interna do trecho da descida do lago; a reconstrução de cerca de 20 metros de zebra no Mergulho; a colocação da grade de proteção no Laranjinha; a instalação de uma tela no muro da pista de acesso ao boxes; e a pintura das zebras, que nesta quinta-feira estavam sendo lavadas.
?São coisas simples. Tudo estará pronto rapidamente. Estão fazendo uma tempestade num copo d?água??, garantiu Chico Rosa, administrador de Interlagos.
Para Chico Rosa, a ?tempestade" que foi feita tem explicação. ?De fato, há um endurecimento da FIA (em relação ao cumprimento dos prazos). Acho que isso contribuiu para esse carnaval. Mas fizemos até obras além do que foi pedido. O recapeamento foi solicitado no S do Senna e no Bico de Pato e fizemos também no Pinheirinho e no antigo Café", contou.
O administrador admite o atraso na entrega das obras. ?Do ponto de vista do contrato, estamos atrasados, mas na prática estamos até adiantados em relação a anos anteriores", reconheceu Chico Rosa.