Acordos conseguem US$ 6,5 Bilhões para combater a crise

Foi possível atingir à cifra de US$ 6,5 bilhões em ajudas e incentivos para combater a crise dos alimentos e a fome, anunciou nesta quinta-feira o diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Jacques Diouf, ao término da Conferência sobre Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Bioenergia, iniciada na última terça-feira em Roma.

O Banco Mundial prometeu disponibilizar US$ 1,2 bilhão para combater a fome e a atual crise, enquanto os Estados Unidos ofereceram US$ 1,5 bilhão — mesma quantia prometida pela França (em um intervalo de 5 anos). O Reino Unido ajudará com US$ 590 milhões.

Já a Itália, segundo declarações anteriores do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, se comprometeu a disponibilizar US$ 300 milhões.

Alguns dos outros países e instituições que combaterão financeiramente a crise dos alimentos através de acordos com a FAO são: Banco Islâmico (US$ 1,5 bilhão), Banco Africano (US$ 1 bilhão), Espanha (US$ 773 milhões), Japão (US$ 150 milhões), Venezuela (US$ 100 milhões), Kuwait (US$ 100 milhões), Nações Unidas (US$ 100 milhões), Nova Zelândia (US$ 75 milhões) e Holanda (US$ 75 milhões).

Durante a coletiva de imprensa de encerramento, Diouf explicou que o acordo sobre as ajudas financeiras só foi possível através do empenho dos países e organizações participantes.

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