A geração do toque de bola conquista a Copa

Foto por: Gabriel Bouys

É oficial: a Espanha conquistou o título de melhor time do planeta, ganhando a Copa do Mundo pela primeira vez em sua história, graças a uma geração de gala, que desenvolveu uma arte, o “toque”, num jogo tão contundente quanto estético.

O postulado é simples: para marcar um gol, é melhor dominar a bola. E a base para isto são toques rápidos e curtos, com muita habilidade técnica.

“Em vez da potência física, decidimos que os jogadores ficariam com a bola”, explicou o ex-técnico da Fúria Luis Aragones.

Rainha da Europa em 2008, a Espanha ampliou seu império assumindo a condição de favorita, apesar da troca do técnico Aragones por Vicente Del Bosque, o que deu no mesmo.

Já vinha de longe. Em 2006, a coluna vertebral da equipe atual foi quebrada pela França de Zidane, nas quartas de final do Mundial (3-1). O golpe de Zizou foi fatal.

O renascimento foi moldado na Inglaterra, onde o futebol apareceu. O termo “tiqui-taca”, inventado por um jornalista espanhol em junho de 2006, torna-se realidade em fevereiro de 2007 num amistoso conquistado (1-0) pela Fúria. “Uma nova era nasceu em Manchester, conhecida pelo nome de ‘tiqui-taca’ e da qual estamos orgulhosos”, explicou Andrés Iniesta sobre o jogo de toques curtos.

A tragédia espanhola do pós-mundial foi sepultada definitivamente na Dinamarca, em outubro de 2007, onde a Fúria passou a se confrontar com o próprio destino: ser ou não classificada para a Eurocopa-2008, e derrotou os dinamarqueses por 3 a 1.

“As pessoas estavam um pouco desesperadas com as últimas partidas, mas, a partir daí, começaram a acreditar que poderíamos ser campeões da Europa, lembra-se ele. Começamos a construir um bloco, limpo, jovem e experiente ao mesmo tempo, e os resultados comprovaram que tínhamos razão”.

Este espírito rendeu um recorde de 15 vitórias sucessivas e consecutivas e 35 partidas sem derrota (recorde do Brasil de 1993-1996 igualado). O revés na semifinal da Copa das Confederações 2009 contra os Estados Unidos (2-0) não foi senão um “acidente”.

Foto por: Gabriel Bouys

É oficial: a Espanha conquistou o título de melhor time do planeta, ganhando a Copa do Mundo pela primeira vez em sua história, graças a uma geração de gala, que desenvolveu uma arte, o “toque”, num jogo tão contundente quanto estético.

O postulado é simples: para marcar um gol, é melhor dominar a bola. E a base para isto são toques rápidos e curtos, com muita habilidade técnica.

“Em vez da potência física, decidimos que os jogadores ficariam com a bola”, explicou o ex-técnico da Fúria Luis Aragones.

Rainha da Europa em 2008, a Espanha ampliou seu império assumindo a condição de favorita, apesar da troca do técnico Aragones por Vicente Del Bosque, o que deu no mesmo.

Já vinha de longe. Em 2006, a coluna vertebral da equipe atual foi quebrada pela França de Zidane, nas quartas de final do Mundial (3-1). O golpe de Zizou foi fatal.

O renascimento foi moldado na Inglaterra, onde o futebol apareceu. O termo “tiqui-taca”, inventado por um jornalista espanhol em junho de 2006, torna-se realidade em fevereiro de 2007 num amistoso conquistado (1-0) pela Fúria. “Uma nova era nasceu em Manchester, conhecida pelo nome de ‘tiqui-taca’ e da qual estamos orgulhosos”, explicou Andrés Iniesta sobre o jogo de toques curtos.

A tragédia espanhola do pós-mundial foi sepultada definitivamente na Dinamarca, em outubro de 2007, onde a Fúria passou a se confrontar com o próprio destino: ser ou não classificada para a Eurocopa-2008, e derrotou os dinamarqueses por 3 a 1.

“As pessoas estavam um pouco desesperadas com as últimas partidas, mas, a partir daí, começaram a acreditar que poderíamos ser campeões da Europa, lembra-se ele. Começamos a construir um bloco, limpo, jovem e experiente ao mesmo tempo, e os resultados comprovaram que tínhamos razão”.

Este espírito rendeu um recorde de 15 vitórias sucessivas e consecutivas e 35 partidas sem derrota (recorde do Brasil de 1993-1996 igualado). O revés na semifinal da Copa das Confederações 2009 contra os Estados Unidos (2-0) não foi senão um “acidente”.