Cercado de polêmicas nos últimos tempos, Silvio Santos foi ‘atacado’ pela cantora Gaby Amarantos nas redes sociais após comentários sobre Pabllo Vittar e Preta Gil. O apresentador usou o termo “bicha” para se referir a Pabllo, Gominho e David Brasil, o que fez Gaby disparar. “Sério que vocês acham Silvio Santos ídolo? O cara fez a gente crescer vendo-o ridicularizar negros/mulheres/gays/plus e ganha mídia com isso. Vocês estão mal de ícone, viu? Não dá mais pra normalizar isso”.
Algumas horas depois, Preta Gil revelou também ter ficado chateada com comentários do apresentador acerca de seu peso. A cantora participou do quadro Jogo das Três Pistas, sob o comando do apresentador, e em sua introdução ouviu o comentário. “Você está mais gorda do que da última vez que esteve aqui [no SBT], mas seu rosto continua bonito”.
Ao contrário das duas artistas, Pabllo Vittar minimizou a relação de seu nome com a orientação sexual. “Eu acho que a gente tem que pegar esses nomes, que pra muitas pessoas são xingamentos, e trazer para o nosso lado como um adjetivo. Eu encaro a palavra ‘bicha‘ como uma palavra de empoderamento. Sou ‘bichérrima‘. Não me ofende”, declarou.
Além disso, Pabllo reagiu com bom-humor ao ser questionado se considerava homofóbica a ‘brincadeira’. “Ai, gente. Silvio Santos. Um beijo Silvio, estou te esperando”, completou.
Em defesa do chefe
Comandante do The Noite, programa de entrevistas do SBT, o apresentador Danilo Gentili não gostou das críticas e saiu em defesa do patrão. “O cara promove transformista na TV por décadas. Seu auditório privilegia a mulher. Emprega com dignidade toda etnia, peso ou sexo. Doa seu canal pra ajudar deficientes. E é obrigado a ouvir isso só porque a mina quer ‘lacrar’ na bolhinha dela”, alfinetou ele, mostrando postagens antigas em que a cantora falava bem do comunicador.
Diante das críticas, os internautas também expuseram os elogios de Gaby a Silvio Santos no passado. Ela, então, esclareceu seu ponto de vista. “Os tempos mudaram. Nos anos 80, era ‘normal’ fazer essas piadas. Trapalhões faziam, Casseta e Planeta e outros. Mas hoje em dia não dá pra achar legal, vamos evoluir”.
Sílvio Santos guarda a farda que usou no Exército há 70 anos como relíquia