Robin Williams reencontra o prazer de atuar

Robin Williams estreou neste final de semana nos cinemas com “Happy Feet: O Pinguim 2”, uma comédia repleta de boas intenções com a qual celebra o simples fato de estar vivo. Totalmente recuperado da operação no coração à qual se submeteu em 2009 e também da dependência do álcool – teve um recaída em 2006, depois de 20 anos -, o ator, que acaba de se casar pela terceira vez, disse: “Tenho sorte de estar vivo”.

“Fazer 60 anos não mudou em nada minha vida; me sinto genial, muito feliz. A operação foi há dois anos e continuo bem. Não senti medo, pelo menos uma vez tomei a decisão certa. No início pensei que não podia enfrentá-lo, mas não tive outra alternativa. Meu médico fez 4 mil operações similares e todas saíram bem. Confiei na estatística”.

Memória trágica

Seus problemas com o álcool têm uma origem. Uma lembrança trágica e permanente. Ele e Robert De Niro foram as duas últimas pessoas que estiveram com John Belushi na noite de sua morte por uma overdose de drogas em 1982. Isso levou Williams a ingressar em um programa de desintoxicação e a combater os fantasmas que o perseguiam há anos.

Hoje, o ator exala felicidade. Após seu casamento em outubro com Susan Schneider, volta a emprestar a voz a Ramón (um pinguim paquerador) e Lovelace (um pinguim guru), dois personagens da sequência de “Happy Feet: O Pinguim” que ganhou o Oscar de melhor animação em 2007.

Animação

No novo filme, a fauna da Antártica luta mais uma vez contra a mudança climática, enquanto o protagonista, Erik, recebe uma lição de vida por causa dos seus problemas com a dança. Ramón se esforça para conquistar a pinguim fêmea interpretada pela colombiana Sofia Vergara.

Carreira premiada

O ganhador do Oscar como melhor ator coadjuvante em “Gênio Indomável” (1997) e protagonista de filmes como “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989) e “Uma Babá Quase Perfeita” (1993), acabou de terminar as filmagens de “The Wedding” (“O Casamento” em tradução livre), uma comédia onde reencontra seu amigo De Niro, com quem trabalhou em “Tempo de Despertar” (1990).

“Foi um máximo: trabalhar com ele é sempre divertido, é meu amigo e o conheço bem, assim como a Susan Sarandon. Mas ter conseguido fazer a Diane Keaton rir foi extraordinário. Ela esteve com Woody Allen, por isso é exigente”, disse.

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