Richie Kotzen mostra canções de álbuns solos em SP

O nome e a cara podem ser desconhecidas. Mas Richie Kotzen carrega no DNA toda uma geração de guitarristas virtuosos que surgem nos Estados Unidos como formigas em monte de açúcar. Aos 39 anos, o músico volta ao Brasil para mostrar canções de seus álbuns solos em duas noites na casa noturna Blackmore Bar. No dia em que desembarcou em São Paulo, Kotzen passou pelos estúdios da TV Estadão para tocar e conversar sobre sua carreira – que já esteve ligada às bandas de hardrock Poison e Mr. Big.

“Isso faz muito tempo. Entrei no Poison em 1990 e gravei o disco Native Tongue. No Mr. Big entrei em 2000. As duas bandas me ensinaram a permanecer no mercado da música e ser profissional.” Kotzen foi expulso do Poison em 1993, após roubar a namorada do baterista Rikki Rockket, mas prefere não tocar no assunto.

O guitarrista é conhecido no meio por fazer uma fusão de rock, jazz, funk e soul. É também dotado de uma bela voz. Sobre o Brasil, encontra os velhos clichês para falar porque vem todo o ano para cá. “As mulheres são maravilhosas, a comida é ótima e a caipirinha, sensacional”, diz. “O resumo de tudo é que o músico tem de ir onde seu público está. E o Brasil sempre me recebeu muito bem.”

Rolling Stones

Tão receptivo como o público brasileiro é o japonês. Em 2002, Kotzen foi convidado para abrir a turnê dos Rolling Stones no país do Sol nascente. “Foi surreal. Quando me vi, estava atrás do palco, olhando para as guitarras do meu ídolo, o Keith Richards. Conversei com o Ron Wood e ele disse que gostou da minha apresentação. Foi tudo mágico”, lembra. As informações são do Jornal da Tarde.

Richie Kotzen – Blackmore Rock Bar (Alameda dos Maracatins, 1.317, em Moema). Tel. (011) 5041-9340. De R4 70 a R$ 120. Sexta e sábado, às 22h. www.ticketbrasil.com.br