Revelações de Colombo

Acabo de ler Diários da Descoberta da América, escrito por Cristóvão Colombo, que na sua narrativa nos traz importantes revelações, fatos que não aprendemos na escola.

Colombo conta, por exemplo, que “porque na época em que me dispus a descobrir as Índias, foi com a intenção de suplicar ao rei e à rainha, nossos soberanos, que da renda que sua majestade obtivessem das Índias, se determinasse empregá-la na conquista de Jerusalém”.

Em outro ponto Colombo, podendo causar espanto a alguém, declara: “Do ouro se faz tesouro, e com ele, quem o tem, faz tudo o que quer neste mundo, a ponto de levar as almas ao Paraíso”.

E por falar em ouro, Colombo conta haver sabido que existia (era tudo o que ele procurava) na Província de Ciamba, nome que Colombo deu à Cochinchina.

Outra curiosidade. Colombo descreve o seguinte: “Plínio escreve que o mar e a terra constituem uma única esfera, e atribui a este oceano a maior quantidade de água que está perto do céu, e que a Terra fica por baixo e o sustenta, sendo um ligado ao outro feito o âmago da noz com a camada grossa que vem colada nele”.

Colombo não esconde também o seu sofrimento: “Nem na viagem em que descobri a terra firme (ele se refere a Cuba), quando passei trinta e três dias sem conseguir dormir e permaneci tanto tempo sem enxergar, os olhos me incomodaram tanto, ficando injetados de sangue, e com tantas dores como agora”.

Há muito mais. A idéia, no entanto, é mostrar apenas alguns aspectos da difícil aventura que foi no passado descobrir novas terras.

P.S. – “Uma viagem é como um casamento. O jeito mais certo de errar é pensar que você pode controlar as coisas.” (John Steimbeck, escritor americano falecido em 1968.)

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