Prêmios no interior de São Paulo

DivulgaçãoO filme Encarnação do demônio, volta às telas do personagem Zé do Caixão (foto), criado pelo cineasta José Mojica Marins, ganhou o troféu principal da mais nova mostra do calendário de festivais brasileiros, o Festival de Paulínia. Além do primeiro prêmio, o longa de Mojica ainda levou os troféus Menina de Ouro de montagem (Paulo Sacramento), fotografia (José Roberto Eliezer), trilha sonora (André Abujamra e Márcio Nigro), direção de arte (Cássio Amarante) e edição de som (Ricardo Reis). Contente,

Zé do Caixão, devidamente paramentado, subiu ao palco para receber todos os prêmios. No último, que o consagrava, disse: ?Hoje não é dia de rogar praga. Desejo que todos que saiam de casa voltem para casa, que é a melhor coisa que se pode desejar.?

Com tantos prêmios para Encarnação do demônio, sobrou pouca coisa para os outros. O outro inédito da competição de longas de ficção, Feliz Natal, ficou com o prêmio de diretor (Selton Mello) e dividiu o de atriz coadjuvante entre Graziella Moretto e Darlene Glória. Levou ainda uma menção especial para o garoto Fabrício Reis. Os desafinados, de Walter Lima Jr., ganhou o Prêmio Especial do Júri, ator coadjuvante (Ângelo Paes Leme) e atriz (Cláudia Abreu). Pequenas histórias ficou com roteiro (Helvécio Ratton) e ator (Paulo José). Onde andará Dulce Veiga ficou com figurino (Fábio Namatame). O único que nada recebeu do júri foi Nossa vida  não cabe num opala.

Em Paulínia, os documentários têm premiação à parte. Ganhou, nesse segmento, Simonal – ninguém sabe o duro que dei, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. O Prêmio Especial do Júri foi dividido entre Iluminados, de Cristina Leal, e Castellar de Nelson Dantas no País dos generais, filme de montagem de Carlos Alberto Prates Correia – e vencedor do Festival de Gramado do ano passado. 

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