Prêmio Shell no Rio divulga segunda lista

A organização do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro divulgou ontem a segunda lista de indicados de 2006, referente às peças que estrearam no segundo semestre do ano. A lista de finalistas, onde competem os indicados do primeiro e segundo semestre, teve os espetáculos Império e Renato Russo como o maior número de categorias indicadas no segundo semestre, três cada. Com o mesmo número de indicações a peça Caetana foi lembrada no primeiro semestre. A festa da 19ª edição do prêmio acontece no início de 2007.

Império concorre na categoria atriz, melhor figurino (Cláudio Tovar) e iluminação (Aurélio de Simoni). Renato Russo obteve destaque pela direção de Mauro Mendonça; música, com a Banda Arte Profana, pela participação musical ao vivo no espetáculo, e a interpretação de Bruce Gomlevsky. A atriz Clarice Niskier, que já tinha sido indicada por Tudo sobre mulheres, aparece novamente com A alma imoral. Ela concorre com Helena Albergaria, por O círculo de giz caucasiano, Stella Miranda, de Império, Lívia Falcão, por Caetana, e Zezé Polessa, por Não sou feliz, mas tenho um marido (apresentada em Curitiba dias 27 e 28 de outubro).

Na categoria autor, no segundo semestre foram indicados Domingos Oliveira, por Largando o escritório, e Daniela Pereira de Carvalho, pela autoria de Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias. Na direção Mauro Mendonça e Miguel Vellinhho entraram na disputa com Cristiane Jatahy e João Fonseca. A homenageada especial da 19.ª temporada do Prêmio no Rio de Janeiro é Kalma Murtinho, pela contribuição ao teatro brasileiro através de seus figurinos.

Os vencedores de cada categoria recebem uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni, com a forma de uma concha dourada, inspirada no logotipo da Shell, além de R$ 8 mil em dinheiro. O júri do Rio de Janeiro é formado por Bernardo Jablonski (professor e roteirista), Maria Fernanda Meirelles (atriz), Fabiana Valor (atriz e bailarina), Sérgio Fonta (dramaturgo, diretor e ator) e Tania Brandão (pesquisadora e professora de história do teatro brasileiro).

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