Palavras cruzadas faz 93 anos

O Brasil é hoje um dos maiores e mais sofisticados mercados de palavras cruzadas no mundo. Há revistas de passatempo para crianças, jovens e adultos, com temas, formatos e atividades variadas. São milhões de exemplares vendidos em todo o País. Além do lazer que proporcionam, as palavras cruzadas são usadas na prevenção e tratamento de doenças neurovegetativas, como o Mal de Alzheimer, na alfabetização de adultos e em mais de 16 mil escolas de todo o País, no apoio ao ensino, principalmente através do programa ?Coquetel nas Escolas?, uma iniciativa das Revistas Coquetel aprovada pelo MEC.

A Coquetel, líder no mercado de passatempos, oferece, há quase 60 anos, uma grande variedade de publicações. Chegam às bancas mensalmente mais de 85 títulos, diferenciados por temáticas e níveis de dificuldade. Há quatro anos, a editora começou a investir em novas mídias, para atingir o público jovem. Surgiram então as palavras cruzadas na internet. Atualmente, quase 500 mil pessoas já se cadastraram no site www.coquetel.com.br para jogar e ainda participar de promoções. E agora as cruzadinhas são encontradas também nos celulares das principais operadoras do País: Vivo, Claro, Oi, Brasil Telecom GSM, Telemig Celular e Amazônia Celular. Para brincar na telinha, os usuários podem utilizar os sistemas ?SMS? ou ?WAP?.

?Nossa intenção é cada vez oferecer mais lazer através de palavras cruzadas a um público jovem que hoje se diverte de várias maneiras, inclusive pelo celular. Um número muito maior de usuários diverte-se agora com o passatempo, que é sobretudo importante fonte de cultura??, explica Hegel Braga, diretor de operações das Revistas Coquetel.

Há 93 anos

Criadas em 1913 pelo jornalista americano Arthur Wynne, do The New York Word, as palavras cruzadas foram publicadas pela primeira vez no Brasil em 1925, em edição do jornal carioca A Noite. Mas esse estilo moderno de adivinhar palavras e cruzá-las em sentido vertical e horizontal teve sua origem no Antigo Egito. Registros apresentam quadros de símbolos (hieróglifos) que costumavam ser lidos em mais de uma direção.

No século 19, o dramaturgo inglês William Shakespeare também ficou conhecido como um dos mais famosos apreciadores dos jogos de palavras, principalmente dos acrósticos (palavras formadas a partir da primeira letra de cada verso) que podem ser observados em seus poemas.

No Brasil, as palavras cruzadas ganharam força a partir de 1948, ano em que a Ediouro Publicações lançou sua primeira revista. ?Em um tempo em que não havia TV, videocassete, computador e internet, famílias numerosas costumavam preencher o tempo livre com passatempos como adivinhas e charadas. Ao ser editada a primeira revista de palavras cruzadas, o sucesso foi imediato?, lembra Henrique Ramos, diretor editorial de Coquetel.

Pesquisa empreendida pela Ediouro para conhecer melhor o público das Revistas Coquetel revelou que mais de 60% dos consumidores fidelizados têm nível universitário e 74% têm entre 16 e 45 anos; 68% preferem resolver as cruzadas em casa. ?As Palavras Cruzadas Diretas e o Caça-Palavras são os preferidos da maioria dos leitores?, diz Ramos.

Nos 58 anos em que a Ediouro vem se dedicando a atender às necessidades e preferências do público já foram lançados vários tipos de passatempos, com temáticas distintas. Alguns exemplos: Revista Coquetel Cinema, dirigida especialmente aos fãs da Sétima Arte; Coquetel Diretas e Caça Bíblico – para o público cristão, especialmente o evangélico; Coquetel TV – com palavras cruzadas que enfocam mais esse assunto; e Crosswords – para estudantes de língua inglesa; além de publicações dirigidas às crianças, como a tradicional Picolé, Coquetel do Guguzinho e Brincando e Aprendendo.

?Nosso leitor é exigente e diversificado. Por isso, buscamos sempre atender às suas expectativas, lançando periodicamente novos produtos envolvendo as palavras cruzadas??, conclui o editor.

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