Novidade que veio da praia

No último verão, a carioca Ana De Biase elevou ainda mais a temperatura do Caldeirão do Huck toda vez que pisava as areias já escaldantes da Praia de São Francisco, em Niterói. Cabia a ela, em um sumário maiô vermelho, salvar os convidados do afogamento e, se preciso, fazer até um revigorante boca-a-boca neles. A mais nova sucessora de Tiazinha e Feiticeira, personagens também criadas por Luciano Huck na época do “H”, da Band, fez tanto sucesso que ganhou participação fixa mesmo nos programas gravados no frio glacial do Projac. “O verão passou, mas eu fiquei. Quando o Luciano me deu a notícia, quase pirei. Fiz até festa!”, confessa.

O convite para Ana De Biase assumir a persona da salva-vidas no Caldeirão do Huck partiu do próprio Luciano. Ele já havia testado outras candidatas, mas nenhuma delas o agradou suficientemente. Foi quando lembrou de ter visto Ana num ensaio desinibido do site Morango. As duas outras finalistas não tiveram mais nenhuma chance… Por coincidência, a primeiríssima aparição de Ana De Biase na tevê aconteceu justamente no Caldeirão. Há dois anos, ela participou do quadro “Essa é Pra Casar”. “Fiquei em 3.º lugar, mas foi como se eu tivesse vencido”, desmancha-se.

“Gostosa”

Em dezembro do ano passado, Ana voltou a aparecer no vídeo já vestindo o maiô vermelho, os óculos escuros e o inseparável boné de salva-vidas. Até hoje, quase seis meses depois, ela ainda fica da cor do maiô ao lembrar do seu primeiro dia de gravação. Quando entrou na arena montada na Praia de São Francisco, em Niterói, cidade vizinha ao Rio de Janeiro, a multidão, em uníssono, gritou: “Gostosa! Gostosa!”. “Fiquei bastante nervosa. Por muito pouco, não cavei um buraco na areia e me escondi dentro”, brinca. Para piorar a situação, sempre aparecia um convidado mais assanhadinho querendo tirar proveito da salva-vidas. Como aquele que quase avançou na moça… “Quando ameacei fazer o boca-a-boca, ele me agarrou. Foi meio constrangedor, sabe? O menino estava taradérrimo…”, garante.

Ficar com os hormônios à flor da pele na frente da moça não é privilégio de simples mortais. Alguns famosos, atiça Ana, também perderam a compostura. “O mais saliente foi o Daniel”, entrega. “Você acredita que ele me jogou dentro da piscina?”, indaga, marota. Se o cantor Daniel, já na casa dos 30 e poucos, agiu como um menino travesso, o que ela podia esperar de Felipe Dylon, na flor da mocidade? Pois o rapaz quase teve uma síncope quando Ana improvisou uma dança do ventre para ele. “Fiquei meio sem graça…”, jura.

Não é de hoje, porém, que essa bela carioca de 24 anos provoca travessuras em marmanjos. Até pouco tempo, Ana trabalhava num banco em Niterói. Pois, invariavelmente, a fila do seu caixa era sempre a maior da agência… “Quando aparecia algum engraçadinho querendo me paquerar, eu aproveitava para vender seguros…”, diverte-se. Hoje, Ana De Biase continua tirando proveito da beleza que Deus lhe deu. Como não poderia deixar de ser, está prestes a enfrentar a maratona de ensaios que toda musa de estação costuma fazer. Depois de enfeitar a seção Mulheres que Amamos, da Playboy, e o site Paparazzo primeira beldade que aparece no site que dispensa retoques por computador, ela se prepara para fazer a revista VIP. Quanto à Playboy especificamente, ela garante que tem sido sistematicamente convidada. “Todo mês, eles me ligam. Mas ainda não chegou o momento certo…”, valoriza.

Radical

Enquanto não diz nem sim nem não à revista, a garotada mais afoita pode conferir os atributos da moça, ao vivo e a cores, na Praia da Barra, na altura do Posto 5. Outro dia, Ana ouviu gracejo até de um salva-vidas de verdade, que a reconheceu mesmo sem os óculos e o boné. “Com uma salva-vidas dessas, até eu quero morrer afogado!”, arriscou o rapaz. Ao contrário de outras beldades televisivas, Ana De Biase não pensa em seguir carreira de atriz. Adepta de surfe e wakeboard, quer mesmo é apresentar um programa de esportes radicais na tevê. “Já comecei até a fazer curso de vídeo e jornalismo. Quando surgir uma oportunidade, quero fazer bonito…”, torce, como se alguém pudesse duvidar…

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