Morre Horacio García Rossi, mestre da arte cinética

O artista argentino Horacio Garcia Rossi, pioneiro da arte cinética, morreu na última quarta-feira, em Paris, aos 83 anos. A morte do pintor foi divulgada anteontem pela galeria Lelia Mordoch.

Horacio García Rossi –co-fundador da GRAV (Grupo de Pesquisa de Arte Visual, 1960-1968), com Julio Le Parc, François Morellet, Francisco Sobrino, Joël Stein e Jean-Pierre Yvaral– ajudou a promover mundialmente a denominada arte cinética.

A arte cinética é uma corrente que explora efeitos visuais através de movimentos físicos, ilusões de ótica e truques de posicionamento de obras de arte.

García Rossi havia sido selecionado para uma exposição do gênero prevista para acontecer no Grand Palais, em Paris, em 2013.

O pintor nasceu em 24 de julho de 1929, em Buenos Aires, e se formou na Escola Nacional de Belas Artes da capital da Argentina, onde conheceu os artistas Hugo Demarco, Julio Le Parc e Francisco Sobrino.

Em 1959, García Rossi estabeleceu-se em Paris, com o objetivo de trazer para a arte uma função social.

“Horacio tinha a sabedoria e o humor necessários para cumprir um papel decisivo na arte”, escreveu o pintor francês François Morellet, ao apresentar uma exposição de pinturas do mestre argentino. “Ele sabia usar a luz para dar um ar misterioso e fascinante a seus quadros.”