Livro conta a história de mulher considerada morta por 58 minutos

Um livro lançado recentemente em Curitiba, escrito por um paranaense, que se dedicou durante vários anos a coletar relatos sobre casos extraordinários, que fogem do cotidiano das pessoas, conta a história de uma mulher que foi considerada morta durante 58 minutos, por médicos que a atenderam para uma cirurgia no abdômen, e que, por estranho que possa parecer, voltou a viver. O caso faz parte dos anais da medicina moderna e corresponde ao resultado bem sucedido de uma prática que vem sendo considerada freqüente nos hospitais: a ressurreição corpórea, mediante tratamento intensivo no paciente, diante do seu aparente óbito, e a continuidade deste tratamento até a consciência voltar no doente.

O interessante, na história, foi o que a mulher relatou, quando ?acordou? da morte aparente: ela se viu, quando foi considerada morta, como se estivesse fora do seu corpo, vendo-o, estendido no leito hospitalar, enquanto os médicos acorriam rapidamente, e com grande velocidade, aplicavam-lhe os tratamentos intensivos, inclusive choques na área cardíaca. Ela foi como que deslocada no espaço, do seu corpo para fora dele, e ficou no quarto, a uma certa altura do chão, e ?via? os médicos e os enfermeiros nos esforços redobrados a cada segundo para ?salvar-lhe? a vida, mas eles como que não a percebiam, não sentiam onde ela realmente estava, suspensa no ar, perto deles, ali, no quarto, como se não a pudessem ver fora do corpo, ou seja, não a viam na sua nova forma… Ela, entretanto, via os corredores do hospital e seu próprio pai, no quarto, sentado ao lado do leito, chorando alto.

Isto tudo aconteceu num hospital de uma região dos Estados Unidos.

Ela conta que viu uma luz intensa, de cor muito bonita, a ?localizando? e a acalmando muito. Conforme sua descrição do que lhe ocorreu, sua vida continuou, em espírito, mais ou menos assim: ?Logo que me vi fora do corpo, comecei a caminhar como se fosse um gramado muito bonito e ascendente. Esta caminhada levou-me a um portal de pedras preciosas num lugar encantador. Ali fui recebida por um ser de luz, que entabulou curto diálogo comigo, perguntando-me, de início, se eu queria ficar ali ou voltar. Recordei-me, então, dos meus filhos pequenos, e, imediatamente, recebi ordens para retornar à vida física. Desci, pela área gramada, em sentido inverso de quando eu subi, e cheguei assim, ao hospital onde estava o meu corpo. No momento vi que o meu corpo estava coberto inteiramente por um lençol e observei meu pai, no quarto, chorando alto. Num instante ?entrei?, no meu corpo e vivi novamente, para espanto dos médicos, enfermeiros e do meu próprio pai, que estava li chorando…?

O relato faz parte dos casos contados no capítulo A esperança de Deus, que o escritor Roberto Carvalho, publicou, no livro de sua autoria, por uma editora paranaense, e que inclui, também, casos coletados por um grupo de médicos, dando conta de doentes que foram considerados mortos, sentiram-se ?fora? de seus corpos, isto é, sua consciência transferiu-se ?dos invólucros físicos e ficou como que estacionada no espaço?.

O livro, do escritor paranaense, intitula-se Deus, o Absoluto e conta a história de contatos do homem com a divindade. Formado, inicialmente em Direito, em 1980, Roberto depois fez vários estudos sobre áreas eclesiáticas e foi honrado por professores por estudos que realizou sobre ?divindades?. Estudou filosofias, religiões, e esteve em contato com grandes estudiosos sobre Deus, o homem, a natureza e suas leis, no Brasil e no exterior.

A obra, com 136 páginas, abrange 25 capítulos inclui um prefácio e uma conclusão razoável, de que ?a vida é maior que a morte?, que Deus é incalculavelmente maior do que tudo o que se imagina, e parte de um princípio, segundo o autor, de que a origem do universo é incomensuravelmente todo-podersa, e por isso, ?absoluta?.

Serviço: Livro Deus, o Absoluto 136 páginas. À venda: Livraria Guerreiro, Rua 15 de novembro, 1.155 e Livrarias Curitiba, Av. Mal. Floriano Peixoto, 1.742 – Rebouças. Preço: R$ 27,00.

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