Estréias do cinema variam entre ação, trash e romance

Após as estréias norte-americanas de Crash e Lenda do Zorro, final de semana passada, mais três lançamentos movimentam as salas de cinema. Em Cão de briga, Jet Li e Morgan Freeman contracenam em um thriller de muita ação abordando o lado violento e a inocência do personagem de Jet Li, que após conhecer o afinador de piano cego interpretado por Freeman, irá conhecer seu lado humano. No suspense Jogos mortais 2, da Paris Filmes, o assassino Jigsaw volta à cena para mais uma rodada de jogos macabros e atormento às vítimas. Com direção de Cameron Crowe; Orlando Bloom, Susan Sarandon e Kirsten Dunst no elenco, em Tudo acontece em Elizabethtown, o público pode conferir uma comédia sobre um inesperado romance que surge durante um enterro.

Kirsten Dunst e Orlando
Blomm em Elizabethtown.

Como o próprio diretor de Cão de briga, Louis Leterrier, anunciou, o personagem Danny é um pouco como esses personagens de desenho animado, que hesitam diante do que devem fazer e que trazem sobre os ombros um diabo e um anjo, que procuram convencê-lo. ?É um filme cômico?, comenta Leterrier. Tirado das ruas com 4 anos de idade, Danny (Jet Li) foi treinado para ser violento; vilão da história, Bart (Bob Hoskins) sempre tratou o jovem como cão para tê-lo como uma arma.

Somente quando Danny conhece Sam e sua nora, Victória, um mundo de compaixão estará à sua disposição; neste momento Danny vai precisar de toda a força e técnica que Jet Li pode dar. Bart e seu bando preferem ver Danny morto a deixá-lo livre. Com muitas lutas e alguns momentos de emoção, principalmente com Morgan Freeman no elenco, a trama tende mesmo é para seqüências de socos e pontapés. Prato cheio para os jovens.

Enquanto Jet Li gasta sua energia com os vilões da vida real, Tobin Bell vive Jigsaw, o brilhante e perturbado assassino que planeja capturar oito vítimas, inclusive o detetive que o investiga por assassinato. Repleto de reviravoltas, a verdadeira identidade de Jigsaw será mais abordada nesta continuação. ?O que você pensa ser o filme, não é nada do que está pensando,? afirma o diretor do filme, Daren Bousman. ?Há uma mudança drástica nas últimas cenas, onde vemos que o verdadeiro jogo está sendo jogado e, é algo grandioso e muito maior do que jamais poderíamos esperar?, afirma.

Um filme capaz de misturar lágrimas e risos. Essa foi a definição de Cameron Crowe para Tudo acontece em Elizabethtown. Um designer de calçados passa a conhecer suas próprias raízes após o falecimento de seu pai. Em busca do passado, Drew Baylor (Orlando Blomm) recebe a ajuda de uma mulher otimista e os membros da família, que refletem sobre o que é estar vivo. Enquanto o jovem vai até o Kentucky para buscar o corpo do pai, e levar até Portland, no Oregon, se depara com Claire (Kirsten), uma comissária de bordo que faz o tipo que agrada a todos. ?Foi uma das melhores personagens que já li para uma mulher da minha idade, e estava muito bem escrito. Foi muito fácil deslizar pelas palavras?, afirmou Kirsten. Sem grandes pretensões, dos momentos íntimos e delicados da vida, Crowe amarra os personagens e torna a trama suave. Para o papel da mãe de Drew, Hollie Baylor, Crowe escalou a veterana Susan Sarandon. ?Quando seu marido morre, Hollie fica um pouco perdida, mas ela é uma mulher forte. Cameron escreveu um belo papel, sou grata de ter tido a oportunidade de soltar o meu monstro sapateador adormecido?, diz a atriz.

Voltar ao topo