Curitiba receberá mostra dos Tesouros Eternos do Japão

O prefeito em exercício, Luciano Ducci, recebeu nesta quinta-feira (24) uma delegação da Soka Gakkai International (SGI) e do Tokyo Fuji Art Museum, que trarão a Curitiba, em agosto do ano que vem, a exposição Eternos Tesouros do Japão. A mostra, com 140 obras que retratam a história e a cultura japonesas, já percorreu 17 países da Ásia e Europa e também os Estados Unidos.

No Brasil, a exposição passou pelo Museu de Arte de São Paulo em 1990, atraindo um público de mais de 50 mil pessoas. Em agosto, ela chegará ao Museu Oscar Niemeyer (MOM). "O Brasil é o único país que vai receber pela segunda vez a exposição", disse Ducci. "E justamente no ano em que se comemora o centenário da imigração japonesa", destacou.

Ducci lembrou os fortes laços que unem Curitiba ao Japão. "A colônia é muito representativa na nossa cidade e, com certeza, esta exposição vai abrilhantar ainda mais as comemorações", disse.

O diretor do Tokyo Fuji Art Museum, Mitsunari Noguchi, falou sobre o acervo que será trazido a Curitiba, descrevendo-o como um tesouro do seu país. O museu, que foi criado em 1983 pela Soka Gakkai International, tem uma coleção de cerca de 30 mil trabalhos, registrando vários períodos da história e cultura do seu país.

A Soka Gakkai, explicou Noguchi, é uma organização mundial que promove a paz e o respeito pela vida. Sua base filosófica são os princípios humanísticos do budismo. A SGI conta com mais de 12 milhões de membros em 190 países e está presente no Brasil desde 1960 através da Associação Brasil Soka Gakkai Internacional (BSGI), onde promove exposições e intercâmbios com universidades e museus, entre outras atividades nas áreas da educação e cultura.

Além de Noguchi, a delegação também contou com o curador do Museu, Ohashi Hiroaki, e vários representantes da BSGI. O secretário de Assuntos Metropolitanos, Rui Hara, acompanhou a visita e destacou a importância da aproximação cada vez maior entre Brasil e Japão. "Temos 1,5 milhão de descendentes de japoneses no Brasil e, destes, 300 mil fizeram o caminho inverso de seus pais, avós ou bisavós e estão agora no Japão. É uma nova etapa na relação entre os dois países, um processo de aproximação", afirmou.

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