Biblioteca pública de Cascavel recebe doação de mangás

Os aficionados por mangás – histórias em quadrinho de origem japonesa – têm mais um local para pesquisa e leitura. A Biblioteca Pública de Cascavel recebeu nesta semana uma doação de 200 mangás, entre revistas e livros. Títulos como Chobits, Samurai X, Chonchu, Yu Yu Hakusho, Blade – Hiroaki Samura, Kamui X Shirou, entre outros já estão disponíveis para os usuários na Gibiteca. A leitura é permitida apenas no local.

A doação foi efetuada pela advogada Judite Alievi. Ela conta que os exemplares eram da filha Jussara Carolina Alievi, 17, falecida no mês de junho do ano passado. "É uma coleção preciosa e esperei seis meses para tomar esta atitude e disponibilizá-la para outros leitores. Minha filha adorava mangás e os cuidava com muito carinho. Espero que todos façam um bom proveito", diz.

Para a gerente da Biblioteca, Silvia Prado, a doação surpreendeu tanto pela quantidade de livros e revistas, quanto pelo bom estado de conservação dos materiais. "Tínhamos apenas dois mangás e há uma procura considerável por este tipo de leitura. Agora, vamos poder atender nossos usuários", diz.
 
O que são mangás?

Mangá é o nome dado às histórias em quadrinhos de origem japonesa. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa involuntário, e gá, imagem. Os mangás se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principalmente por se utilizar de uma representação gráfica completamente própria.

A ordem de leitura dos mangás também é diferente. Um livro japonês começa pelo que seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é disposto da direita para a esquerda. Outra característica peculiar dos mangás é que eles são publicados em volumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. Dessa forma, em um mangá é comum ver várias páginas só de imagens, sem diálogos, e também ações que se desenrolam por muitos quadrinhos e abordadas por diferentes pontos de vista.

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