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Antes das vitórias no Oscar, mexicanos já estavam na indústria norte-americana

Pode ser pela proximidade – México e EUA compartilham a fronteira que Donald Trump, desde a sua campanha para presidente, prometeu dividir com um muro, pelo qual ele diz agora que os mexicanos terão de pagar, “de uma forma ou outra”. A proximidade favoreceu que muitos diretores do México tenham feito sua formação em estúdios e produções dos EUA. Emilio Fernández foi ator de westerns. Inversamente, o mestre John Ford filmou no México, com o grande Gabriel Figueroa.

Já os mexicanos no Oscar constituem um fenômeno mais recente. Alfonso Cuarón venceu a estatueta de direção por Gravidade, em 2014. Antes disso, fizera em Hollywood Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, quase sempre considerado o momento de virada da série. Os filmes ganharam asas – magia -, ficaram cada vez melhores, depois. Em 2015 e 2016, Alejandro González Iñárritu venceu os prêmios de direção por Birdman e O Regresso, e com o primeiro ganhou também o Oscar de melhor filme.

Após o breve hiato de 2017, quando Damien Chazelle ganhou o prêmio de direção por La La Land – Cantando Estações, mais um mexicano, Guillermo Del Toro venceu nas categorias de filme e direção este ano, com A Forma da Água. Quatro vitórias de mexicanos em cinco anos. Cuarón leva jeito de repetir em 2019. Está no Globo de Ouro e Yalitza Aparicio acaba de ser indicada para melhor atriz no Critcs’ Choice.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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