Animação tem produção de Tim Burton

O pequeno e intrépido 9 (voz de Elijah Wood) faz parte da turma de criaturinhas de remedos de pano que precisa lutar contra monstros mecânicos que se voltaram contra a humanidade no mundo pós-apocalíptico criado pelo filme 9 A salvação, filme de animação que é uma das estreias deste final de semana.

Depois de indicado ao Oscar como melhor curta-metragem de animação, a fantasia de animação 9 A salvação, do diretor Shane Acker, virou um longa, com produção de Tim Burton (de Sweeney Todd, A fantástica fábrica de chocolate e A noiva cadáver) e do russo Timur Bekmanbetov (O procurado).

O filme se passa no futuro próximo. Impulsionadas e capacitadas pela invenção conhecida como A Grande Máquina, as máquinas do mundo se voltam contra todos e incitam a agitação social, dizimando a população humana antes de serem quase totalmente desligadas.

Porém, com o planeta destroçado, uma missão dá início à tarefa de salvar o legado da civilização: no fim dos tempos da humanidade um grupo de pequenas criaturas recebe uma chama de vida de um cientista e são as únicas sobreviventes desse mundo.

Além do número 9, o grupo reúne seus membros para lutar contra máquinas ainda em funcionamento: o número 1 (Christopher Plummer), um veterano de guerra dominador e líder do grupo a maior parte do tempo; o número 2 (Martin Landau), um inventor amigável, mas fragilizado;á os números 3 e 4, gêmeos inteligente que se comunicam quase sem palavras; o número 5 (John C. Reilly), um engenheiro corpulento e protetor; o número 6 (Crispin Glover), artista instável e assombrado por visões; a número 7 (Jennifer Connely), guerreira corajosa e autossuficiente; e o número 8 (Fred Tatasciore), musculoso, pouco inteligente e que recebe ordens do número 1.

Utilizando um mínimo de diálogo, com cores escuras para um clima tenebroso e cuidado na arte programada para as cenas, o filme perde um pouco do ritmo em alguns momentos e a história é ofuscada pelos momentos de ação, privilegiados na montagem. O que importa é o visual e as cenas de “batalha”, mais que a construção sem falhas do próprio enredo.

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