Alice Braga não pôde receber prêmio

Escolhida a melhor atriz por seu desempenho em Cidade baixa, Alice Braga, que atualmente segue os passos da tia Sônia Braga e reside em Nova Iorque, não pôde comparecer à premiação conferida pela Academia Brasileira de Cinema, na noite de anteontem, domingo, no Copacabana Palace, no Rio.

Alice, que despontou no cinema e ficou conhecida no longa Cidade de Deus, interpretando Angélica, namorada do traficante Bené, foi eleita pela revista Vanity Fair como uma das atrizes mais promissoras da nova geração. Ela foi representada na premiação por seu colega de elenco, Wagner Moura, que perdeu para Ângelo Antonio o título de melhor ator.

Ângelo foi escolhido por seu desempenho em Dois filhos de Francisco. Paloma Duarte e José Dumond foram eleitos os melhores coadjuvantes, também pelo filme que conta a história da família da dupla Zezé Di Camargo e Luciano.

A apresentação ficou a cargo de Dira Paes e João Miguel, que se alternaram nos papéis de mestres-de-cerimônias com Xuxa Lopes e Ney Latorraca, nos momentos em que os primeiros estavam concorrendo a alguma premiação.

A vitória de Alice e Ângelo, apesar de considerada justa, causou surpresa em alguns famosos e membros da Academia, com direito a voto, como foi o caso de Betty Faria.

?Não achei ruim os dois terem saído vencedores. Mas fiquei surpresa, porque estava torcendo para Fernanda Torres no filme Casa de areia, e João Miguel, em Cinema, aspirina e urubus?, comenta Betty, enquanto participa do jantar servido após a entrega dos troféus.

Grande vencedor

O grande vencedor da noite foi Cinema aspirinas e urubus, que abocanhou cinco troféus: melhor longa de ficção; melhor diretor (Marcelo Gomes); direção de fotografia e melhor roteiro original. Dois filhos de Francisco também fez bonito, porque além de emplacar o melhor ator principal e os protagonistas, também foi premiado na categoria melhor som.

Casa de areia, com as fernandas, Montenegro e Torres, ficou com três troféus: de melhor figurino, maquiagem e direção de arte. Crime delicado, de Beto Brant, faturou o prêmio de melhor roteiro adaptado. A melhor trilha sonora foi para Vinícius, que ganhou também na categoria longa, documentário. O melhor filme estrangeiro ficou com O jardineiro fiel, direção do brasileiro Fernando Meireles.

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