“A Múmia” volta aos cinemas e traz a China como cenário

Com os olhos do mundo na Ásia, onde começa na semana que vem a Olimpíada de Pequim, nada mais apropriado que o cinemão se voltasse para a China, escolhendo o país que mais se transforma no mundo para cenário de A Múmia – Tumba do Imperador Dragão. O filme de Rob Cohen é o terceiro da série A Múmia, com Brendan Fraser na pele do dublê de aventureiro e pesquisador Rick O’Connell.

A China surgiu como alternativa natural depois que o ex-diretor e agora produtor Stephen Sommers se convenceu de que o potencial do Egito se esgotara para a trama. Sommers também não queria mais dirigir. Entrou em cena o diretor de Velozes e Furiosos e Triplo X. Há três anos, na estréia de Stealth – Ameaça Invisível Cohen revelou que seu sonho era realizar uma ficção científica in loco, filmada na Lua ou em Marte.

Em vez disso, o ex-estudante de antropologia viajou para o passado, mas sempre exercitando seu gosto pelas trucagens e pelos efeitos. As mudanças atingiram a atriz que faz a mulher de Rick. Rachel Weisz, muito importante (ou cara), após o Oscar que recebeu por O Jardineiro Fiel, foi substituída por Maria Bello.

Rick O’Connell não deixa de ser um clone de Indiana Jones e é curioso que, como o filme recente de Steven Spielberg – O Reino da Caveira de Cristal -, Tumba do Imperador Dragão esteja centrado na relação entre pai e filho. O filho de Rick, Alex O’Connell, interpretado por Luke Ford, partiu para a Ásia em busca da tumba do lendário imperador que uniu a China e construiu a Grande Muralha.

Ressuscitado por um general, o imperador ressurge como múmia para conquistar o mundo. É a interpretação de Hollywood para a nova China capitalista que os especialistas prevêem que será a grande rival dos EUA no futuro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.